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88.578 imóveis não foram visitados no Piauí

No Estado, existem, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 841.957.200 imóveis e foram visitados 956.710 imóveis, 113,63% do total.

27/02/2016 | Edivan Araujo
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No Piauí, 88,578 mil imóveis não puderam ser visitados pelas equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika porque estavam fechados ou seus proprietários recusaram a sua entrada, informou o Balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika (SNCC).

No Estado, existem, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 841.957.200 imóveis e foram visitados 956.710 imóveis, 113,63% do total. Isso quer dizer que o número de imóveis é maior do que o contabilizado pelo IBGE.

No país, o número de imóveis visitados pelas equipes de combate ao Aedes aegypti aumentou 51,2% somente na última semana. Conforme o novo balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika, até 16h30 de quinta-feira, foram 14,1 milhões imóveis visitados no período, totalizando 41,5 milhões de domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais que já receberam visitas. Isso equivale a 61,8% do previsto.

No balanço da semana anterior, 27,4 milhões de imóveis tinham sido percorridos pelos mais de 300 mil agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, com apoio dos militares das Forças Armadas, destacados para identificação e eliminação de focos do mosquito, além de orientação de prevenção ao mosquito transmissor da dengue, do vírus Zika e da febre Chikungunya, em todos os estados do país. “Tivemos um avanço importante e um alcance de domicílios e prédios muito positivo. O fundamental é estabelecer um processo de sustentação das visitas e dar continuidade a um ambiente seguro e livre do vetor”, destacou o secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira.

Rondônia é o estado que mais teve imóveis vistoriados percentualmente, com 132,5%. Foram 628,9 mil percorridos, 154,5 mil a mais do que o total estimado inicialmente (474,4 mil). Na sequência, o Piauí registrou o total de 113,6% (956,7 mil) e a Paraíba, 105% (1,2 milhão). Em números absolutos, Minas Gerais já percorreu 7,2 milhões de imóveis (101%); São Paulo, 6,2 milhões (38,3%); Rio de Janeiro, 3,7 milhões (55,5%); e Bahia, 3,6 milhões (82,6%). Além dos estados líderes, Tocantins, Bahia e Mato Grosso superaram 80% de visitas. Goiás, Distrito Federal e Ceará já atingiram mais de 70% do total. Amapá tem registrados 404,1 mil (209%) imóveis trabalhados, mas informou que fará revisão dos números, pois registrou, no sistema, dados cumulativos sobre as visitas.

Imóveis com foco do mosquito

Durante as visitas, foram identificados 1,3 milhão de imóveis com focos do mosquito, o que representa 3,3% do total de visitados. A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. A Sala Nacional contabilizou a recusa de acesso a 155,2 mil imóveis, além de 9,2 milhões de domicílios fechados.

A base de imóveis a serem visitados considera os dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualizado com informações de outras pesquisas periódicas do mesmo instituto de pesquisa. Verificou-se que vários municípios possuem quantitativo superior de imóveis, principalmente em municípios pequenos, novos e com empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida. Além disso, com a intensificação das ações de combate ao mosquito e a integração de vários agentes além dos órgãos de saúde, como Defesa Civil, bombeiros, policiais militares e voluntários, alguns municípios estão realizando e registrando no sistema mais de uma visita aos imóveis.

A melhor forma de combater o Aedes aegypti é não deixar o mosquito nascer. Por isso, o governo federal convocou um esforço nacional para que todas as casas do país sejam visitadas para eliminação dos criadouros. As visitas domiciliares são essenciais para o combate ao vetor. No contato constante com a população, os agentes de saúde desenvolvem ações com os moradores, relativas aos cuidados permanentes para evitar depósitos de água nas residências.

Fonte:Meio Norte

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