Na manhã desta quinta-feira, 31, a comunidade escolar na Escola Normal Oficial de Picos localizada na Rua São Sebastião no bairro centro, promoveu um ato em defesa da escola, contando com a presença de ex-professores e alunos da instituição. As principais falas giravam em torno da necessidade do governo do estado lotar a gerência de educação em um prédio próprio.
A professora Marinalva Neiva que coordenou o evento abriu o momento, realizado no auditório, contando com a participação maciça dos alunos. Ela lembrou a história da ENOPI, construída em 1967, aproximando-se dos 50 anos. A escola já foi conhecida por ofertar o antigo “magistério” formando boa parte das professoras que trabalharam em Picos e região. Atualmente a instituição de ensino oferece o Ensino Médio, contando com 467 alunos nos períodos matutino e vespertino, além dos projetos desenvolvidos pelos acadêmicos das universidades no período vespertino.
A 9° GRE ocupa algumas salas da ENOPI desde janeiro de 2015, quando o prédio que lhe servia como sede foi evacuado sob o risco de desabamento. E nesta semana a direção da escola foi comunicada que, por determinação da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), o térreo deveria ficar com a gerência, ao passo que a escola passaria para o primeiro andar.
Professora Deolinda se emociana ao falar para os alunos
O outro lado
A gerente da 9º GRE Noêmia Marques informou que a prioridade do governo do estado nesse momento é reformar escolas. Assim, não há uma data para que a GRE volte a funcionar em um prédio próprio.
Noêmia disse ainda que devido a escola possuir algumas salas ociosas e o diálogo com a direção da escola não estava evoluindo, então a mesma solicitou da secretaria estadual de Educação para tentar resolver o impasse, o que culminou com a vinda de suas técnicas da SEDUC para fazer o levantamento, o que constatou de fato um espaço sem ser utilizado.
Depois dessa verificação, a SEDUC recomendou que a escola funcionasse na parte de cima do prédio, enquanto em baixo serviria para a administração da 9º GRE, por isso tem causado tanta revolta desnecessária, disse Noêmia. “Essa decisão não é nossa é da própria secretaria, os apenas pedimos espaços para poder trabalhar dentro de uma realidade existente”, disse ela.
Texto:Jailson Dias
Texto complementar: AgoraED