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Ufpi ajudará reduzir os 100 mil alunos com distorção idade/série no Estado

A secretária Estadual de Educação, Rejane Dias, informou que o governo aderiu ao Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa.

26/04/2016 | Edivan Araujo
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O Ministério da Educação e a Universidade Federal do Piauí (Ufpi) vão  iniciar um trabalho no Estado para reduzir os índices de distorção idade série. Pelo levantamento do governo federal, mais de 100 mil pessoas estão estudando na idade errada. 

A secretária Estadual de Educação, Rejane Dias, informou que o governo aderiu ao Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa.  O pacto é um compromisso assumido pelos governos federal, Estadual e Municipal de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.

“A expectativa é mudar todos os índices de avaliação para que a gente possa alcançar aquela diferença dos alunos do ensino fundamental que chega a 100 mil que não se alfabetizaram na idade certa”.

A alfabetização é principalmente para as disciplinas de língua portuguesa, matemática que são as maiores carências. Alunos acima de 15 anos não podem está fazendo primeiro ano, tem que fazer o EJA (Ensino de Jovens e Adultos).

Rejane Dias destacou o programa “Jovem do Futuro” para melhorar os indicadores da educação.

“É preciso reverter esse quadro, que é algo que nos incomoda muito que é questão da idade/série”, ressaltou.

A secretária informou que a Seduc começou a capacitar os professores com a nova metodologia para atingir os índices desejados. 
“Queremos chegar nos 224 municípios e casado com outros programas como a Eja”.

Ensino de Jovens e adultos

A Secretaria de Educação informou que a busca ativa já conseguiu matricular mais de 50 mil alunos no Eja. Os interessados devem procurar qualquer escola próxima de sua residência. 

A campanha tem como objetivo a mobilização de pessoas acima dos 15 anos que abandonaram os estudos e agora querem voltar às salas de aulas. Atualmente o Piauí possui cerca de 600 mil analfabetos absolutos e cerca de 800 mil analfabetos funcionais. O EJA possui três modalidades, nas quais os futuros alunos serão matriculados de acordo com suas necessidades: Analfabeto absoluto, Analfabeto funcional e ensino médio incompleto. 

Fonte:Cidade Verde
 

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