O governador afirmou este fim de semana que pode haver corte de pontos dos professores e técnicos da Universidade Estadual do Piauí, que completou nesta segunda-feira (25), uma semana. Eles pedem a revogação da lei de enquadramento que foi apresentada na Assembleia Legislativa além de outras reivindicações. Já alunos que estão sem aula, comparecem a Universidade para apoiar os professores.
“Estamos do lado dos professores, sabemos a causa pela qual eles estão lutando e somos totalmente favoráveis”, diz o estudante Yago Vieira.
O movimento teve início após o Governo do Estado enviar para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que colocaria professores e servidores da instituição na lei do enquadramento, que trata da organização do quadro de pessoal dos órgãos e entidades ligadas ao governo. Mas por ser alertado que a Uespi já possui leis próprias que garantem os direitos dos próprios servidores o Governo reconheceu o erro e disse que a lei será aplicada, mas mesmo assim a greve está mantida.
De acordo com o Sindicato dos Docentes da Uespi, outras questões precisam ser resolvidas como as promoções e progressões da categoria. “Nós reivindicamos a implementação imediata das progressões e promoções e que envolve professores e técnicos que vale dizer que essa medida não é realizada desde agosto. Reivindicamos também a atualização de pagamentos, no caso, pagamentos de bolsas de estudantes e pagamentos de diários de motoristas”, explicou Lina Santana, presidente da Associação dos Docentes da Uespi.
Quanto ao corte de ponto dos professores e servidores técnicos a diretora do sindicato diz que não foi informada e a diretora do sindicato diz que a greve está mantida pelo menos até a próxima quinta-feira. “Faremos outra assembleia na quinta-feira e a nossa pauta não será que acabe a greve”, pontuou.
Reportagem de Egídio Britto
Fonte:Cidade Verde