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Por causa do atraso na reforma da escola dezenas de alunos estão com o ano letivo comprometido.
JOSÉ MARIA BARROS DO GP1
Dezenas de alunos matriculados na Unidade Escolar Landri Sales em Picos, estão com o ano letivo comprometido devido ao descaso do governo do estado. A secretaria estadual da Educação contratou uma empresa para fazer a reforma do prédio após o desabamento de uma sala de aula no dia 8 de agosto e, passado o prazo de 45 dias para conclusão do serviço, praticamente nada foi feito.
Segundo a diretora adjunta Cleideane Maria de Sousa, a situação da escola é desesperadora, porque desde o dia 25 de agosto que a
obra se iniciou com um prazo máximo de 45 dias e que era para ter sido em um mês, mas praticamente nada foi feito devido à incompetência da empresa responsável, que é a Compremol.
Como o prédio foi interditado devido ao desabamento do teto de uma sala de aula no dia 8 de agosto, nesse período a escola estava funcionando em cinco locais diferentes. O turno da manhã no Colégio Batista, tarde no Urbano Eulálio e a noite no Ozildo Albano. A sala com alunos especiais está no MTE, localizado na sede da 9ª
Gerência Regional da Educação e a secretaria com a parte burocrática na própria sede da escola,em reforma.
No entanto, segundo Cleideane, a situação pior é dos alunos que estavam estudando no Colégio da Primeira Igreja Batista de Picos, que foi cedido pelo período de 45 dias. É que esse prazo se expirou na última terça-feira, 11 de outubro, eles tiveram que sair e não têm para onde ir, já que a obra de reforma do Landri Sales não foi concluída.
“Para mim o ano letivo já está comprometido. Temos alunos do terceiro ano que vão fazer Enem e Vestibular e então enfrentando todo tipo de dificuldade. Quanto ao turno da manhã já está prejudicado, porque no dia 8 de agosto foram suspensas as aulas, eles retornaram no dia 25 de agosto e na última terça-feira, 11 de outubro, as aulas foram suspensas novamente por falta de um local”, lembrou.
Reforma
A diretora adjunta denunciou que já se passaram os 45 dias estipulados para conclusão da reforma da escola e a obra está na mesma. “A única coisa que eles fizeram foi colocar algumas telhas em cima e nada mais. Já falamos diversas vezes com o engenheiro responsável e ele diz que está fazendo o possível, o que está ao alcance dele. Mas falta material, o pagamento dos funcionários não é feito de maneira correta, o número de operários é reduzido para o caráter de urgência do serviço”, alertou.
Cleideane explica que, como a obra era em regime de urgência foi dispensada a licitação. A empresa contratada é a Compremol e o engenheiro responsável Paulo Lopes, o mesmo que está comandando a reforma da Escola Estadual Petrônio Portela (Premen), também bastante atrasada.
Já a diretora da escola Roseli Moura Luz isentou a 9ª Gerência Regional da Educação do problema e colocou toda a culpa na empresa. Para ela, o prejuízo é grande, pois são cerca de 800 alunos matriculados no Landri Sales atingidos pelo problema. “Além do mais, esse é o ano da Prova Brasil e a nossa meta era alcançar bons resultados”, ressaltou.
Por outro lado, cerca de 300 estudantes que iriam fazer o Enem na Escola Landri Sales no próximo final de semana estão impedidos de fazê-lo, fato que, na opinião de Roseli, poderá comprometer o resultado do exame em nível nacional.
Fonte: GP1
Fotos: José Maria Barros
Dezenas de alunos matriculados na Unidade Escolar Landri Sales em Picos, estão com o ano letivo comprometido devido ao descaso do governo do estado. A secretaria estadual da Educação contratou uma empresa para fazer a reforma do prédio após o desabamento de uma sala de aula no dia 8 de agosto e, passado o prazo de 45 dias para conclusão do serviço, praticamente nada foi feito.
Imagem: José Maria Barros/GP1Cadeiras amontoadas
Segundo a diretora adjunta Cleideane Maria de Sousa, a situação da escola é desesperadora, porque desde o dia 25 de agosto que a obra se iniciou com um prazo máximo de 45 dias e que era para ter sido em um mês, mas praticamente nada foi feito devido à incompetência da empresa responsável, que é a Compremol.
Imagem: José Maria Barros/GP1Cleideane, diretora adjunta da escola
Como o prédio foi interditado devido ao desabamento do teto de uma sala de aula no dia 8 de agosto, nesse período a escola estava funcionando em cinco locais diferentes. O turno da manhã no Colégio Batista, tarde no Urbano Eulálio e a noite no Ozildo Albano. A sala com alunos especiais está no MTE, localizado na sede da 9ª Gerência Regional da Educação e a secretaria com a parte burocrática na própria sede da escola,em reforma.
Imagem: José Maria Barros/GP1Obra não tem data para ser concluída
No entanto, segundo Cleideane, a situação pior é dos alunos que estavam estudando no Colégio da Primeira Igreja Batista de Picos, que foi cedido pelo período de 45 dias. É que esse prazo se expirou na última terça-feira, 11 de outubro, eles tiveram que sair e não têm para onde ir, já que a obra de reforma do Landri Sales não foi concluída.
Imagem: José Maria Barros/GP1Poucos operários trabalham na obra
“Para mim o ano letivo já está comprometido. Temos alunos do terceiro ano que vão fazer Enem e Vestibular e então enfrentando todo tipo de dificuldade. Quanto ao turno da manhã já está prejudicado, porque no dia 8 de agosto foram suspensas as aulas, eles retornaram no dia 25 de agosto e na última terça-feira, 11 de outubro, as aulas foram suspensas novamente por falta de um local”, lembrou.
Reforma
A diretora adjunta denunciou que já se passaram os 45 dias estipulados para conclusão da reforma da escola e a obra está na mesma. “A única coisa que eles fizeram foi colocar algumas telhas em cima e nada mais. Já falamos diversas vezes com o engenheiro responsável e ele diz que está fazendo o possível, o que está ao alcance dele. Mas falta material, o pagamento dos funcionários não é feito de maneira correta, o número de operários é reduzido para o caráter de urgência do serviço”, alertou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Reforma está atrasada
Cleideane explica que, como a obra era em regime de urgência foi dispensada a licitação. A empresa contratada é a Compremol e o engenheiro responsável Paulo Lopes, o mesmo que está comandando a reforma da Escola Estadual Petrônio Portela (Premen), também bastante atrasada.
Imagem: José Maria Barros/GP1Vista interna da escola
Já a diretora da escola Roseli Moura Luz isentou a 9ª Gerência Regional da Educação do problema e colocou toda a culpa na empresa. Para ela, o prejuízo é grande, pois são cerca de 800 alunos matriculados no Landri Sales atingidos pelo problema. “Além do mais, esse é o ano da Prova Brasil e a nossa meta era alcançar bons resultados”, ressaltou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Roseli, diretora da escola
Por outro lado, cerca de 300 estudantes que iriam fazer o Enem na Escola Landri Sales no próximo final de semana estão impedidos de fazê-lo, fato que, na opinião de Roseli, poderá comprometer o resultado do exame em nível nacional,