Um estudo da Universidade da Georgia (EUA) concluiu que os homofóbicos são gays enrustidos. Isso acontece porque, na maioria dos casos, o conflito quanto à própria sexualidade é tão grande que o tormento é transformado em agressividade e raiva.
Segundo a Folha de São Paulo, os pesquisadores do departamento de Psicologia da instituição recrutaram homens declaradamente heterossexuais, que foram divididos em dois grupos: os que se sentiam mais ou menos desconfortáveis sobre o assunto homossexualidade.
Os grupos foram submetidos a testes, primeiro equipados com um aparelho que mede o grau de excitação do pênis em resposta a imagens. Assistiram cenas de sexo heterossexual, entre duas mulheres e depois entre dois homens.
Como resultado, as cobaias com tendências homofóbicas tiveram quatro vezes mais aumento de volume peniano do que aqueles que não se incomodavam com homossexuais. Entre os “homofóbicos”, metade tiveram ereção ao ver imagem de dois homens transando. Após o teste, todos negaram o que sentiram.Mesmo tendo 20 anos, o resultado do estudo é praticamente o mesmo de novos testes realizados desde então. O tema foi retomado pela coluna de Mariliz Pereira Jorge, em Folha de São Paulo, depois que o jogador Richarlyson voltou ao futebol brasileiro, contratado pelo Guarani. Os dirigentes do clube trataram da negociação em sigilo, por temer a reação da torcida.
No dia de sua apresentação, bombas foram lançadas por torcedores no estádio do clube, em reações homofóbicas, mesmo o jogador jamais ter declarado ser gay.
Fonte: 180 Graus