Por Lívia Barradas
A taxa de analfabetismo no Piauí caiu de 20.2% (2014) para 17,2% ( 2016), segundo pesquisa divulgada, nesta quinta-feira (21), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, feito durante o ano de 2016, faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD/Contínua). Segundo a Diretora da Unidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), Conceição Andrade, esse é um dados que pode ser comemorado apesar do Piauí ainda ter muito que avançar.
"Em 2015, quando a Secretária Rejane Dias assumiu a gestão conseguimos trazer 45 mil jovens e adultos de volta para escola. Em 2016, quando a pesquisa foi feita, foram 100 mil e esse ano mais de 120 mil alunos. Saber que caímos 3 pontos percentuais nos motiva a continuar trabalhando para melhorar ainda mais esse índice e reduzir o número de analfabetos no Estado", comemora a Diretora da Unidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), Conceição Andrade.
Segundo a diretora da EJA, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) deu uma nova roupagem à educação com ferramentas de incentivo à permanência desses alunos no processo de alfabetização dentro das escolas. "A alfabetização de jovens e adultos era feita através de programas isolados, com aulas em associações e outras instituições. A Seduc por sua vez trouxe essas pessoas para dentro das escolas, estabeleceu vínculos e garantiu a eles todos os direitos que tem os estudantes do ensino regular, como merenda, transporte escolar, dentre outros", disse.
Ainda de acordo com Conceição Andrade, a meta para 2018 é manter esse estudantes em sala de aula e atrair novos alunos. "A Seduc, enquanto Estado, vem fazendo o seu dever de casa também no que se refere à redução do analfabetismo, mas é preciso que os municípios também abracem essa causa. Em 2018 queremos ampliar a parceria com os municípios para que mais pessoas tenham acesso à educação, vamos dar continuidade a essa política que vem dando certo com a oferta de professores de qualidade e que conhecem a realidade local desses estudantes. Não há como mudar a realidade do analfabetismo sem o envolvimento de todos", concluiu Conceição Andrade.
Fonte: Seduc