Matéria / Esportes

Botafogo bate o Flamengo com provocação e vai à final

Agora, o Botafogo enfrenta o vencedor de Fluminense x Vasco, duelo a ser realizado nesta quinta-feira, com a vantagem do empate, que era do Flamengo na última noite, no Maracanã.

29/03/2018 | Edivan Araujo
Botafogo vence o Flamengo / Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo

A desvantagem e o retrospectivo negativo em clássicos no ano não foram pedras no sapato do Botafogo. Ao contrário. Aguerrido e calculista, a equipe de Alberto Valentim venceu o Flamengo por 1 a 0, ontem, no Maracanã, e se credenciou à final do Campeonato Carioca de peito estufado. Luiz Fernando foi quem marcou o gol salvador e, com uma pitada de veneno, provocou com o "cheirinho". O cheirinho de revanche.

Agora, o Botafogo enfrenta o vencedor de Fluminense x Vasco, duelo a ser realizado nesta quinta-feira, com a vantagem do empate, que era do Flamengo na última noite, no Maracanã.

Mudanças dos dois lados

O tão importante duelo tático iniciou antes mesmo de a bola rolar, uma vez que os dois técnicos mexeram em seus respectivos times titulares. E melhor para o Botafogo, que esperou mais previsível o time de Carpegiani, pouco eficiente quanto tinha a posse (e teve mais) - as melhores chances rubro-negras vieram por cima.

Cheiro de provocação e revanche

Mantido como titular, o arisco Luiz Fernando vinha se destacando em campo. Em cima de Everton, escalado como lateral-esquerdo, o camisa 11 criou boas jogadas e, na casa dos 40 minutos do primeiro tempo, viu Marcinho encontrá-lo dentro da área: caixa! Na comemoração, a provocação: direcionado à torcida do Fla, pôs a mão no nariz em alusão ao "cheirinho". Agora aguenta...

Sufoco pós-vestiário

Se já havia iniciado com Arão, Vinícius Júnior e Pará, Carpegiani voltou do intervalo disposto a agitar o Fla. Geuvânio, Cuéllar e Marlos Moreno (este um pouco depois) foram acionados na medida em que o Glorioso pouco oferecia perigo nos contragolpes. Com muita velocidade e impulsionado pela torcida, muito superior em quantidade, o Rubro-Negro optou por congestionar a área 
adversária e acreditar no talento individual. Mas todos deveram.

Vantagem? Onde?

O cenário não mudou no fim. Apagado, Diego até tentou de bola parada, assim como Marlos, de cabeças, mas a dupla parou em Jefferson. O fato é que o Botafogo não sofreu sustos claros e, na base da consistência defensiva, mandou a desvantagem para o ninho.

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  • Fonte: Lance!

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