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Lousinho Monteiro: famílias contratam advogados para contestar reintegração de posse

Duas famílias procuraram dois advogados para representá-las frente à justiça no caso. Eles pedem um prazo maior para saírem dos imóveis.

10/04/2018 | Edivan Araujo
Residencial Lousinho Monteiro / Foto: Reprodução Grande Picos

A Justiça Federal emitiu um mandado de reintegração de posse, que determina retirada das famílias que ocuparam irregularmente o Residencial Lousinho Monteiro. A recomendação foi entregue às famílias ontem (09). O pedido é do banco responsável pelo empreendimento, Caixa Econômica Federal.

Duas famílias procuraram dois advogados para representá-las frente à justiça no caso. Eles pedem um prazo maior para saírem dos imóveis.

De acordo com o advogado Raimundo Neto, que defende as duas famílias que ocuparam irregularmente casas no Lousinho Monteiro, seus clientes solicitam um prazo de 30 a 60 dias para poderem deixar as unidades. Os advogados estiveram nesta manhã na Justiça Federal contestando o mandado que determina que as famílias se retirem do local.

A advogada Danila Ferreira fala que o prazo é muito curto e que essas famílias precisam de mais tempo para se organizarem. Ela conta que são pessoas carentes que não têm para onde ir e nem tem dinheiro para pagar um aluguel.

Thiago Barroso é representante da Central Sindical Popular e falou que a polícia agiu de forma que assustou os moradores, sobretudo, as crianças, segundo Thiago, a polícia agiu com violência. Ele classificou a ação como uma medida arbitrária.

Nossa equipe procurou a Polícia Militar, e o capitão Mário afirmou que a Caixa solicitou a presença da polícia, simplesmente, para acompanhar o oficial de justiça na entrega das notificações. Ele disse ainda que não houve nenhuma atitude que forçasse que as famílias saíssem, apenas foi entregue o documento. Ele explica que foi dado um prazo de 48 horas para que eles deixassem a unidade e no momento não havia necessidade de retirada de nenhum civil.

O capitão disse ainda que a ação de reintegração de posse não tem a ver com a Coordenadoria Municipal de Habitação e Urbanismo, pois é de responsabilidade do banco.

Fonte: Grande Picos

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