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Revisões do Pré-Enem Seduc contam com acessibilidade

A preocupação com a acessibilidade e a inclusão de todos os estudantes também se fazem presentes na hora de repassar os conteúdos.

23/10/2018 | Edivan Araujo
Pré-Enem Seduc 2018. / Foto: Reprodução

O encerramento dos trabalhos do Pré-Enem Seduc deste ano acontece no dia 31 de outubro, em Teresina, com o Corujão da Vitória , onde será realizada a revisão dos conteúdos de todas as disciplinas cobradas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A preocupação com a acessibilidade e a inclusão de todos os estudantes também se fazem presentes na hora de repassar os conteúdos.

O superintende de Ensino Superior da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Ellen Gera, explica que todas as revisões do Pré-Enem contam com intérprete de Libras para pessoas com deficiência auditiva, dentre outros recursos inclusivos. “Além do intérprete de Libras para pessoas com deficiência auditiva em todas as revisões, todos os locais têm acessibilidade para pessoas com deficiência física. Nossas revisões também são transmitidas via rádio, onde pessoas com deficiência visual podem também acompanhar. Além disso, nosso aplicativo para smartphones também possui simulados comentados em vídeo e voz e podem ser utilizados também para beneficiar pessoas com deficiência visual”, relata o superintendente.

Quanto aos espaços de aplicação do Enem, esses espaços são selecionados pelo MEC/INEP, normalmente escolas, universidades públicas ou instituições de ensino superior particular. Os coordenadores também são orientados a escolher locais com acessibilidade.

“O estudante informa na sua inscrição sua necessidade especial para a realização da prova. Desta forma, os locais já são pensados em atender às demandas específicas. A grande maioria das nossas escolas já conta com acessibilidade, principalmente as que tem alunos com necessidades especiais”, completa Ellen Gera.

A Seduc também conta com intérpretes educacionais no Centro de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS-PI) e nas escolas que notificam a matrícula de alunos com essa necessidade. Juliana de Moura Campos realiza esse trabalho junto da Unidade Escolar Pires de Castro, em Teresina, e conta da importância de um acompanhamento específico desses alunos. “Em 2017 fomos solicitados a acompanhar a aluna Silvéria Lemos, que é surda-muda. Esse ano ela fará novamente o Enem e não perde as revisões promovidas pela Seduc que, junto com sua dedicação, serão primordiais para sua aprovação”, frisa a intérprete.

O secretário de Estado da Educação, Hélder Jacobina, afirma que a Seduc vem aprimorando os atendimentos diferenciados e específicos para os milhares de estudantes piauienses que possuem necessidades especiais, a fim de garantir a equidade, autonomia e segurança na realização do maior exame educacional do Brasil. “Atualmente, a Seduc atende 1.886 alunos especiais através do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Deste número, 244 são surdos que, por meio dos cursos de Libras, a Língua Brasileira de Sinais, têm a oportunidade de aumentar a capacidade de comunicação e chegar a fazer, inclusive, o Enem logrando aprovação”, declara o secretário.

Com relação a prova do Enem, ao contrário do que muitos imaginam, esse atendimento diferenciado não se restringe apenas aos sabatistas, gestantes, deficientes físicos, idosos e lactantes. Atualmente, o serviço também se estende a pessoas com baixa visão, visão monocular, cegueira, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, autismo e em classe hospitalar.

Fonte: Cidade Verde

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