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A população da cidade de Jaicós vem sofrendo com a falta de água. O açude Tiririca, construído nadécada de 80 e principal responsável peloabastecimento da cidade, secou.

A fonte de água da cidade agora são poçosperfurados pela Agespisa. Moradores de Bairroscomo Centro e Serranópolis, ainda recebem,mesmo que de forma precária, água nas torneiras.Outros como Nova Olinda, “Matadouro” e“Pedrinhas”, a população vive um verdadeiro caos.

As medidas tomadas pelo Governo através daAgespisa são apenas paleativas e não tem sidosuficiente. Para chamar a atenção dos GovernosEstadual e Federal, uma grande manifestação foiprogramada e acontece na próxima segunda-feira(26). As pessoas devem levar objetos quesimbolizem a mobilização, como baldes e garrafas.

A mobilização terá início às 7h30, na Praça GetúlioVargas, no Centro de Jaicós. “A mobilização visaconscientizar as pessoas de que, se a comunidade não sair às ruas e não pressionar as autoridades, o problema dafalta de água em Jaicós não vai ser resolvido. A população tem que cobrar”, disse o radialista Jairton Sávio, idealizadorda manifestação.

“O que nós temos visto são medidas paleativas. Fala-se na construção de um açude na Maria Preta e uma adutorainterligando-a ao açude Tiririca. É algo que ainda vai demorar muito, afinal, as obras ainda nem começaram”, afirmouJairton, que defende a construção de uma adutora direto da Barragem Poço de Marruá, em Patos.

“O prefeito e vereadores tem reivindicado junto ao Governo do Estado, aos deputados e senadores, mas as atitudesainda não aconteceram”, frisa Jairton. Para ele, o próximo passo é a população sair para as ruas para reivindicar.

“Estou otimista de um grande número de pessoas. A luta é de todos, o interesse é coletivo”, disse Jairton. “A genteespera que a comunidade compareça. A luta não é de um veículo de comunicação, de partidos políticos. O movimentonão é de cunho partidário, mas sim, pluripartidário, envolvendo a todos”, disse.

A mobilização da comunidade para participar da manifestação já ganhou destaque nas redes sociais, rádios, portais ecarros de som. “Nós temos recebido um apoio muito grande. Porém, o mais importante é a participação da populaçãona mobilização. Só assim nós teremos visibilidade”, acrescentou.

A Pastoral da Juventude, entidade não governamental ligado a Igreja Católica, também abraçou a causa.  O grupo de jovens vai participar com faixas e cartazes.

Com informações do Cidadesnanet