O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, disse nesta segunda-feira que ainda vê uma “luz no fim do túnel” para a chegada do meia Wesley, do Werder Bremen, da Alemanha.
Em entrevista à rádio Bandeirantes, Tirone afirmou que a negociação, que já se estende por várias semanas, recuou porque o Werder Bremen mudou a forma de pagamento exigida.
"Ela [a negociação] recuou, ela parou num certo momento porque mudou a forma de pagamento. Pode ser que demore um pouco, depende um pouco da boa vontade do Werder para aceitar uma nova engenharia financeira para [o Palmeiras] trazer o jogador."
O dirigente, no entanto, mostrou que ainda tem esperança em fechar o negócio.
“Temos uma luz no fim do túnel de um investimento, a gente pode ver se consegue. Mas não é uma coisa certa, não é tão fácil assim. Estamos tentando viabilizar, a torcida tem que ter um pouco de paciência. Não é que não estamos querendo, mas a gente precisa poder também. Não posso comprometer o clube com um valor maior do que podemos investir", afirmou.
Sobre o Werder Bremen exigir vender os 100% dos direitos do jogador, Tirone também confirma o desencontro entre as duas partes.
"O Werder Bremen não cede, ele quer vender os 100% do Wesley, já fizemos uma proposta com porcentagem menor, mas eles não aceitaram”, disse Tirone. “O Palmeiras é grande, se não for o Wesley, vão ser mais um ou dois jogadores nas funções que o Palmeiras precisa".
Questionado sobre outro nome que poderia trazer para o Palmeiras, o dirigente não citou nomes, mas disse que a equipe precisa de mais um atacante. “O Wesley é um volante que vai pra cima, acho muito interessante. Mas, se não vier o Wesley, vamos procurar.”
Fonte: Uol Esportes