Os policiais civis do Piauí podem parar as atividades a partir do mês de abril. A posição do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinplopi) entra em consonância com a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) que aprovou, no último dia 10 em Brasília, um indicativo de greve nacional da categoria para o referido mês. A deliberação contou com a participação da diretoria executiva da confederação e por mais 25 representantes de associações filiadas. Contudo, a paralisação vai depender das assembléias estaduais dos sindicatos e associações de policiais civis.
Em nível nacional, as principais reivindicações da categoria é a aprovação das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 300/446 que visam instituir, respectivamente, o piso nacional dos militares/bombeiros e dos policiais civis e aprovação da Lei Orgânica da Polícia Civil. O presidente do Sinpolpi, Cristiano Riebeiro, garante que a posição do sindicato também se pauta na decisão nacional e na deliberação dos filiados, já que o Governo do Estado vem cumprindo o acordo de aumento salarial, dado em parcelas proporcionais, firmado ano passado com a categoria.
Nos dias 09 e 10 de março haverá, em Brasília, uma reunião com representantes de todas as associações e sindicatos estaduais para tratar as formas de se tentar, em um menor espaço de tempo, a aprovação das PECs.
Segundo matéria divulgada pela Agência Brasil e no próprio site da Cobrapol , o presidente da confederação, Jânio Bosco Gandra, garante que a greve, casa exista, será um movimento pacífico e manterá os 30% constitucionais do efetivo em atividade, mínimo exigido em paralisações de atividades consideradas essenciais à sociedade.
Fonte: Jornal ODIA