O diálogo entre a prefeitura de Teresina e os servidores da rede de ensino não avança e a categoria, parada há quase um mês, não tem prazo para encerrar a greve. De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm), a adesão ao movimento é de 90%.
Representantes da categoria afirmam que o Executivo municipal não respondeu ao pedido de negociaçãoprotocolado ainda na semana passada. "O fim do movimento está nas mãos do prefeito Elmano Férrer", diz Sinésio Soares, presidente do Sindserm, que reivindica a formação de uma mesa de negociações.
Entre outras pautas, os servidores da educação lutam pela implantação do piso salarial de R$ 1.937,36 e eleições diretas para escolha dos diretores das escolas da rede.
Uma nova assembléia geral para discutir os rumos da greve está marcada para esta terça-feira (06). A reunião acontece às 08h no Teatro de Arena, centro de Teresina.
Greve estadual
A greve na rede estadual de ensino também está mantida. Em assembléia geral no final da tarde desta segunda-feira (05), a categoria rejeitou o reajuste de 22% para os professores das Classes A e B (ativos e inativos) proposto pelo Governo do Estado. A justificativa é que o projeto beneficia apenas 2 mil dos cerca de 24.900 servidores.
Ao final da assembleia, os trabalhadores seguiram em passeata até o Palácio de Karnak, sede do Governo do Piauí, onde realizaram uma manifestação pacífica. A condição para o fim do movimento é a implantação do reajuste de 22% para todas as classes.
O movimento no Estado foi deflagrado em 27 de fevereiro, data em que o ano letivo foi oficialmente aberto.
Fonte: Jornal O DIA
