O protesto público de Tite surtiu efeito. Após o técnico se queixar veementemente por ter sido alvo de cuspes de torcedores na derrota do Corinthians por 1 a 0 para o Santos, na Vila Belmiro, em 4 de março, o presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro resolveu tomar providências.
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"Essa estupidez das cusparadas partiram das cadeiras cativas. Estamos começando uma campanha primeiramente educativa, segundamente repressiva. Se isso não der certo, colocaremos um obstáculo físico, de vidro ou acrílico, para impedir que o episódio se repita", avisou o mandatário do Santos, durante participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.
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Ribeiro ainda contou que não soube imediatamente do protesto de Tite. "Eu não estava no Brasil, mas recebi a ligação do meu amigo senador Eduardo Suplicy, que me contou dessa agressão cafajeste, incompatível com oSantos. Fiquei bastante incomodado", repudiou.
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"Quando voltei ao Brasil, no primeiro dia útil, que foi segunda-feira passada, redigi um ofício aoCorinthians para pedir desculpas por terem passado por essa agressão descabida, que não faz o menor sentido, contra um profissional que merece fazer o seu trabalho com todo o respeito", completou o presidente do Santos, ressaltando que já conseguiu evitar algumas "brigas e agressões" contra rivais na Vila Belmiro.
A reclamação de Tite, na época, também não passou despercebida para o árbitro Wilson Luiz Seneme, que relatou o incidente na súmula do clássico.
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