Matéria / Esportes

Fluminense planeja voltar a jogar em Laranjeiras para fugir de pipas e buracos

03/04/2012 |
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Abel Braga retira pipa do campo em Moça Bonita, na vitória do Flu sobre o Bonsucesso

A rotina de jogos em campos esburacados, viagens a Volta Redonda e Macaé, partidas interrompidas por causa de pipas e cerol pode estar perto do fim para o Fluminense. A diretoria tricolor encampou a ideia surgida na internet de voltar a mandar jogos em Laranjeiras e estuda como viabilizá-la para o próximo Campeonato Carioca em jogos de menor apelo.

Na semana passada, o presidente Peter Siemsen abraçou a causa e prometeu fazer de tudo para que o time possa voltar a jogar em seu estádio, que não é utilizado desde o Carioca de 2003, quando Romário vestia a camisa tricolor.

A iniciativa dos torcedores ganhou força após a vitória sobre o Bonsucesso, no último dia 24, em Moça Bonita. No fim da partida, jogadores, dirigentes e o técnico Abel Braga reclamaram muito das condições oferecidas pelo Bangu, proprietário do estádio. Somente naquele jogo, mais de 30 pipas caíram no gramado, provocando diversas interrupções na partida e colocando em risco a integridade física dos atletas.

“Soube na Venezuela desta possibilidade e vamos ver o que é possível ser feito. Vou conversar com o presidente Peter, com calma, para avaliar esta situação”, disse o vice-presidente de futebol Sandro Lima.

O ideal para os torcedores seria que o clube pudesse jogar nas Laranjeiras já na última rodada da Taça Rio, contra o Olaria. O Fluminense tem o mando de campo, mas na ausência de um local adequado no Rio de Janeiro, o jogo será disputado no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda. A possibilidade de a partida ser realizada nas Laranjeiras é remotíssima.

“Ainda não estudamos a questão, mas de uma maneira geral, pela minha experiência no futebol, acredito que não é uma questão simples. Liberar um estádio para partidas oficiais só é possível com laudos da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil. Não é assim, de uma hora para a outra”, disse o diretor executivo Rodrigo Caetano. O abaixo-assinado criado pela torcida tricolor na semana passada já tem mais de 4 mil signatários.

 

Fonte: UOL

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