Um jovem chamado Jhonny Teixeira, de 22 anos, foi preso preventivamente suspeito do crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 13 anos.
O mandado de prisão foi cumprido pela Polícia Civil no Parque Piauí, zona Sul de Teresina, nesta quarta-feira (14), data de aniversário de Jhonny Teixeira de Barros.
De acordo com as investigações, o crime aconteceu em 2021 e o suspeito ainda perseguia a vítima em espaços públicos e nas redes sociais, o que configura o crime de stalking.
A vítima procurou a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para denunciar o estupro em 2021.
À época, ela afirmou que durante uma festa no bairro em que ambos residem consumiu bebida alcoólica e teria sido estuprada por Jhonny.
O suspeito nega o fato e afirma que não houve conjunção carnal. Mas de acordo com a legislação, atos libidinosos praticados contra menores de 14 anos são considerados estupro de vulnerável.
Jhonny Teixeira estava em liberdade, mas precisava cumprir medidas cautelares, entre elas não cometer novos crimes e manter distância da vítima.
Segundo o delegado Tales Gomes, que deu cumprimento ao mandato de prisão, após a vítima ter denunciado o estupro à Polícia, Jhonny Teixeira, teria passado a perseguir a jovem em espaços públicos e por meio de mensagens em aplicativo de celular.
"A mãe da vítima registrou novo boletim de ocorrência com ele, afirmando que ele persegue a vítima pelo bairro, que a moça não pode ir num comércio que ele está no caminho encarando e mandando mensagens no celular", explicou o delegado Tales Gomes.
Por não cumprir as medidas cautelares, um novo mandato de prisão foi expedido contra Jhonny Teixeira e cumprindo nesta quarta-feira (14).
O que é stalking?
O crime de Stalking foi introduzido no Código Penal em 2021, e consiste em formas de violência na qual o sujeito invade, repetidamente, a esfera da vida privada da vítima, por meio da reiteração de atos de modo a restringir a sua liberdade ou atacar a sua privacidade ou reputação. Esse crime resulta em dano temporário ou permanente à integridade psicológica e emocional da vítima.
Adriana Magalhães
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