O perito geral da Polícia Técnico-Científica do Piauí, Antônio Nunes, em entrevista ao Cidadeverde.com/picos esclareceu a situação de colaboradores de empresas funerárias atuarem junto ao trabalho de necrópsia realizada pelo Núcleo do IML de Picos.
Segundo Antônio Nunes, a prática não é ilegal e se tornou uma parceria firmada bem no início da implantação da Perícia Criminal no município.
“Não é ilegal essa prática de funerárias atuarem junto com o IML, depende de contratos e parcerias. No Paraná, por exemplo, quem faz a remoção de corpos são as funerárias. Assim que começou a Perícia a gente não tinha pessoal, então houve esse costume de atuar junto a funerárias. No entanto, temos aqui 14 servidores, desses seis tem condições de atuarem com o médico legista. Treinamos todos para atuar na necrópsia, a opção de não usá-los é do médico legista, não é nossa”, explicou Antônio Nunes.
Sobre a expectativa de reforços de material humano, o perito geral pontuou que até o final deste mês de julho estão sendo contratados colaboradores temporários para atuarem como auxiliar necrópsia e entre outras funções.
“Vai vir mais gente agora, foram contratados temporários para auxiliar de necrópsia, motorista, mais gente para atuar no IML. A previsão é que os contratos sejam fechados até o mês de julho, vai melhorar e reforçar o nosso trabalho”, pontuou.
Construção da sede do IML de Picos
O Núcleo do IML, em Picos, segue funcionando temporariamente em um anexo no Hospital Regional Justino Luz.
O perito Antônio Nunes pontuou que uma sede será construída num prédio próximo ao antigo Batalhão da Polícia Militar.
“Estamos com um projeto de adaptação do prédio que é num local onde funcionou um apiário, próximo ao antigo Batalhão de Polícia Militar”, concluiu.
Fonte: Portal Cidade Verde de Picos
Jornalista: Paula Monize