Após o incêndio que atingiu a Ala B do Hospital Regional Justino Luz, em Picos, 10 pacientes foram transferidos para unidades de saúde na região.
A informação foi confirmada pelo secretário de Estado da Saúde do Piauí, Antônio Luiz Soares Santos, que se encontra no município avaliando a situação.
Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vinculadas a municípios da grande região de Picos estão fazendo o traslado das pessoas.
O secretário de Saúde do Piauí, Antônio Luiz Santos, comentou que após a fatalidade do incêndio a situação está controlada.
“A situação está controlada, no momento dá uma sensação de desespero, ansiedade, fumaça se alastrou e o cheiro impactante para as pessoas. O foco do fogo não foi muito grande, afetou apenas uma ala da enfermaria e não tinha ninguém onde aconteceu o incêndio. As pessoas que estavam na ala foram removidas e cerca de 10 pessoas foram transferidas para Oeiras e Bocaina”, disse o secretário.
Secretário de Saúde do Piauí – Antônio Luiz Santos
Funcionamento Hospital Regional
A assessora técnica do Hospital Regional de Picos , Milena Santos, explicou que a casa de saúde está funcionando dentro da normalidade e que os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos.
“Os atendimentos no Hospital eles não pararam hora alguma. Hoje, eles também permanecem o atendimento durante todo o dia. A única coisa que a gente pede da população, e isso não é pelo fato que ocorreu, é que os pacientes que estejam com sintomas leves o recomendado pra eles é que procurem as unidades de saúde dos seus municípios. O Hospital Regional é um hospital de referência para urgência e emergência. As cirurgias sejam elas eletivas, cirurgias de urgência, todas elas continuam mantidas”, disse a assessora técnica.
Sobre a situação, Milena Santos ainda revela que em dezembro foi realizado um levantamento que aponta que 81% dos pacientes atendidos foram de sintomas leves, classificados como verde e azul.
A orientação é que pacientes nestas condições busquem atendimentos no seu município de origem.
Por Paula Monize/Cidade Verde