Encerrando a Semana do Janeiro Roxo, a Prefeitura de Picos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do Posto de Atendimento Médico (PAM), realizou na manhã desta sexta-feira (26), uma blitz educativa próximo à Igrejinha Sagrado Coração de Jesus, com o objetivo de informar a população sobre os cuidados, formas de prevenção e tratamento da Hanseníase.
Na ocasião, o coordenador do PAM, Gilberto Valentim, relembrou as atividades que ocorreram durante a Semana do Janeiro Roxo e comentou sobre a conscientização dos principais sintomas da Hanseníase.
“A gente está finalizando a Semana do Janeiro Roxo de 2024, onde nós iniciamos na segunda-feira com uma roda de conversa na própria unidade com os pacientes, familiares, aproximando o serviço dos pacientes, levando informações sobre o autocuidado. Na terça-feira, tivemos uma campanha na unidade de estratégia da saúde da família no bairro Paroquial. Na quarta, o Dia ‘D’, com a Dra. Hanna no serviço, onde nós pegamos dois casos multibacilares. Na quinta-feira, tivemos atividade na Aerolândia, com mais palestras e exames clínicos”, contou.
Gilberto Valentim, coordenador do PAM (Foto: Milene Silva)
Gilberto Valentim também falou sobre a ação desenvolvida nesta sexta-feira (26). “Hoje, a gente está encerrando aqui na blitz educativa, próximo à Igrejinha Coração de Jesus, onde a gente está finalizando, levando informação para a comunidade, distribuindo panfleto com informação educativa. Basicamente os panfletos são informações sobre os principais sintomas, ou seja, ao menor sinal desses sintomas que as pessoas observarem nesses panfletos, procurar o serviço de saúde”, disse o coordenador.
A blitz educativa contou ainda com a participação dos alunos do curso Técnico de Enfermagem do CEPROSP de Picos, bem como com a participação de alunas do curso de enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A aluna, Layne Alencar, falou sobre a importância do diagnóstico precoce da Hanseníase para o combate da doença em geral. “A Hanseníase é uma doença crônica, trata-se de uma doença que quanto antes o diagnóstico, melhor para esse paciente. É uma doença muito estigmatizada, em que as pessoas acreditam que só quem vai pegar são pessoas da periferia. É uma doença transmitida pelas vias aéreas superiores, ou seja, pela respiração, contato íntimo e prolongado. A gente nunca sabe quem tem, então a ação educativa é para a gente informar as pessoas para que elas tenham uma noção básica do que é a Hanseníase, para que a gente combata a doença”, pontuou a estudante.
Layne Alencar, estudante de Enfermagem da UFPI (Foto: Milene Silva)
Fonte: CCOM