Os moradores e comerciantes do bairro Ipueiras realizaram manifestação pacífica para cobrar ações para amenizar os transtornos causados pelas obras de drenagem pluvial na Avenida Anisio da Luz.
O ato público teve o objetivo de cobrar das autoridades governamentais que a obra tem provocado inúmeros transtornos e prejuízos.
A falta de acessibilidade, buracos e esgotos têm interditado, impossibilitado e afastado os clientes em até 80% e os comerciantes cogitam fechar as portas.
De acordo com o empresário Aliomar Cipriano: "o que está acontecendo no bairro Ipueiras é que quase todo o comércio está parado. As vendas cairam absurdamente em 80% ou mais. Qual é o cliente que vai vir fazer a compra num supermercado ou outros serviços se aqui não tem acesso? Então não tem como! Não é somente a população de Ipueiras que está sofrendo, mas é a população de Sussuapara, de Bocaina e de outros municípios que não tem nenhum acesso por esta avenida e ficam todos perdidos nas ruas sem saber como transitarem!"
De acordo com a comerciante, Raimunda Borges: “o problema é a lama, a poeira, buracos a falta de acesso. O nosso cliente não tem acesso para chegar até o comércio. Todos nós somos trabalhadores, temos os nossos encargos, temos aluguel, funcionários. Eu trabalho com produtos veterinários que vencem, tem prazo de validade. Temos enfrentado descaso, o que a gente quer é trabalhar, não questionamos a obra, o que questionamos é a forma que está sendo executada”, destacou a comerciante.
O morador, Edimar de Lima, destacou que acionou o Ministério Público Estadual para que possa acompanhar a execução da obra:
“A situação é caótica, o nosso bairro está um caos. A obra se faz necessária, há mais de 20 anos estamos pleiteando essas obras, porém foi mal planejada, é uma obra complexa. Acionei o Ministério Público Estadual para fiscalizar a obra, ver as condições de trabalho. Nós precisamos da obra, ela é necessária, mas está sendo feita de forma muito lenta. Já foi iniciada a obra há mais de 4 meses e os transtornos no bairro já se sentem há dois anos, quando a buraqueira começou e nunca foi recuperado”, concluiu.
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