O evento acontecerá nesta sexta-feira (24), ás 19h, no auditório da Universidade Federal do Piauí, campus de Picos / Foto: Ascom

O lançamento do livro “Entre o tempo e a memória - a história da religiosidade do bairro Junco: um recorte de 1950 aos dias atuais”, é mais que um simples livro.

É a concretização de um sonho de uma mãe, professora, psicopedagoga, picoense e agora autora, Maria Do Carmo Meneses de Aquino.

O livro resgata toda a trajetória de religiosidade de quem viveu e ainda vive, em um dos bairros mais queridos da capital do mel, o bairro Junco.

O evento acontecerá nesta sexta-feira (24), ás 19h no auditório Fontes Ibiapina, na Universidade Federal do Piauí (UFPI) –  Campus de Picos.

A ideia de escrever o livro foi motivada pela família e os amigos que acabaram se tornando protagonistas na história contada por Maria Do Carmo. A obra é um verdadeiro acervo de memórias através de documentos, fotos, e depoimentos, repletos de histórias que resgatam a construção de uma comunidade, que se desenvolveu em torno de sua religiosidade.

“O livro é fruto de vivências e experiências, testemunhos de toda uma história iniciada pelos meus pais, pelos primeiros habitantes, e famílias que moravam aqui neste povoado Junco. Um dia um primo, que até já faleceu, o Timotéo, ele escreveu numa folha de papel um pouco sobre a história do Junco. E conversando sobre essa vontade de contar essa história, me despertou essa vontade. Então, foi a partir daí, e através das pessoas que me procuravam para saber informações do bairro, conhecidos, estudantes, a própria igreja do junco, enfim, eu sempre estava falando sobre o junco para quem me perguntava. E tudo isso, me motivou, me inspirou, a escrever este livro”, explicou Maria do Carmo.

A obra é composta por 288 páginas trazendo uma linguagem simples e inspiradora, uma verdadeira viagem ao tempo. Para a autora, enquanto existir a pesquisa, a leitura e as experiências de um povo, essa história precisa ser guardada.

“Então, no livro “O tempo e a memória”, a história da religiosidade se confunde com a própria história do bairro. O Junco cresce, se desenvolve, enquanto isso, a vida religiosa desta comunidade, desse povoado, também vai crescendo. Ou seja, enquanto a humanidade caminha, a história acontece. E é sobre isso, nosso bairro se desenvolveu através da atividade religiosa (procissões, das caminhadas), das missas feitas nas calçadas, quando a gente não tinha nem capela ou igreja. Para mim, essa foi uma das primeiras formas de socialização da comunidade juncoense” destacou Do Carmo.

Ainda segundo Maria Do Carmo a todo momento a história está acontecendo e é preciso ser registrada, para que a gente não se perca, e as gerações futuras, tenham algo de fundamento para pensar, para sentir, valorizar, sensibilizar e se alegrar com as coisas boas que aconteceram com seus antepassados.

O lançamento contará com noite de autógrafos e será considerado como um momento de grande representatividade e homenagem ao bairro Junco, por toda a história de fé do seu povo.

Fonte: Ascom