Por Bárbara Rodrigues
O juiz Fernando José Alves, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, marcou para o dia 20 de junho deste ano o julgamento de Antônio Paulo de Oliveira, que é acusado de matar o técnico de radiologia Kleyton Ângelo Martins, de 25 anos, após ele supostamente desistir de contratar seus serviços para matar uma pessoa no ano de 2019.
Agora o julgamento será realizado 20 de junho pela 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, no Fórum de Teresina, a partir das 8h30. Antônio Paulo está sendo julgado por homicídio qualificado.
O crime ocorreu no dia 11 de dezembro de 2019, por volta das 00h30, na região do Povoado Taboca do Pau Ferrado, na zona Sudeste de Teresina.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o técnico de radiologia foi atraído até ao local do crime por Juniel Sousa Silva Lima e Antônio Paulo de Oliveira com a desculpa da negociação de um colar de ouro, e, ao chegar no matagal, foi assassinado, com vários disparos de arma de fogo.
“Consta que o crime se deu em razão de uma dívida de R$ 6.000,00 que a vítima, em tese, teria contratado os acusados para pistolagem e, em seguida, desistido da empreitada”, informou o MP.
Em depoimento, o acusado alegou que não efetuou os disparos que atingiram a vítima, que não o conhecia e nunca o havia visto antes, e que só tomou conhecimento da acusação da morte de Kleiton quando foi preso em São Paulo e que não tem conhecimento de que Kleiton queria contratar um pistoleiro para matar alguém. Antônio Paulo aguarda o julgamento em liberdade.
Já o julgamento de Juniel Sousa ainda não foi marcado, porque ele tem recorrido na Justiça para que seja desconsiderado seu depoimento, onde confessou ter ido com a vítima até a Taboca do Pau Ferrado e que teria deixado Antônio Paulo com ele. Nesse depoimento, Juniel admitiu que Kleiton estava procurando um pistoleiro e que indicou Antônio Paulo para o serviço, mas que ele teria se arrependido e pedido de volta o adiamento que tinha sido pago.
Agora Juniel afirma se tratar de pessoa portadora de transtornos psiquiátricos, que comprometem sobremaneira a memória e compreensão da realidade, e chegou a pedir na Justiça que seja desconsiderado o seu depoimento, mas em decisão do dia 4 de março deste ano, o desembargador Manoel de Sousa, negou o recurso.
Fonte: Cidadeverde