O zagueiro do Palmeiras paraguaio Adalberto Román tem vida nova em São Paulo. Depois de sair do River Plate como o culpado pela queda do time à segunda divisão da Argentina, o atleta comemora um novo período de sua carreira na equipe paulista e vive a expectativa de virar titular mais uma vez por causa da suspensão de Henrique.
Muito provavelmente, o paraguaio será a primeira opção de Luiz Felipe Scolari para compor o setor ao lado de Maurício Ramos, no jogo desta quarta-feira, diante do Atlético-PR, na Vila Capanema. Os dois, aliás, já têm até entrosamento, pois sempre treinaram juntos na equipe reserva. Leandro Amaro e Thiago Heleno são os concorrentes.
"Se eu jogar, estou preparado. Tenho plena capacidade de ser titular e, se o Felipão precisar de mim, estou pronto. O Thiago Heleno está voltando e era o titular na temporada passada. Também temos o Leandro Amaro, que vinha jogando com frequência. Não sei se vou jogar. Aquele que entrar em campo vai representar bem a posição do Henrique”, disse o paraguaio.
Completamente adaptado com a vida nova, Román diz que o importante é marcar gols fora de casa e usar bastante a experiência para se dar bem em competições que têm o estilo de disputa da Copa do Brasil, com dois jogos.
“Esses duelos nunca são decididos na primeira partida, mas um bom resultado fora de casa pode representar um passo a mais para quando decidirmos em nosso território", comentou. "É preciso ter inteligência nesses tipos de jogos e acho que amadurecemos bastante de uns tempos para cá. Além disso, o Felipão é um treinador muito experiente e vai saber como trabalhar o elenco para essas partidas."
Em seis ocasiões que esteve em campo, Román nunca perdeu. Foram cinco vitórias e um empate. Até por isso, ele analisa como muito bom o que apresentou até agora com a camisa do Palmeiras.
"Quando entrei, acho que fui bem. Procurei atender aquilo que o Felipão pediu. Quando cheguei, vim com o pensamento de ser titular e estou tentando aproveitar as chances da melhor maneira possível. Mas sei que os campeonatos só são vencidos quando se tem um grupo forte e por isso não me incomodo de não entrar em todas as partidas. Além disso, minha adaptação está ótima. Estou me sentindo em casa e o grupo é muito bom. Às vezes, saímos para jantar com as famílias. Estou gostando muito."
Fonte: UOL
