Na última quarta-feira (18), durante uma audiência de instrução no município de Itainópolis, a juíza local decretou a prisão preventiva de Ivanaldo Leal dos Anjos, de 30 anos.
Ele é suspeito de manter relações sexuais com um adolescente de 13 anos, com quem convivia desde 2021.
O caso gerou grande repercussão na cidade e na região.
De acordo com a denúncia apresentada à justiça, Ivanaldo tinha um relacionamento abusivo com a vítima, o processo iniciou quando os pais da adolescente denunciaram que a filha era vítima de agressões do companheiro, o que culminou em uma série de de investigações por parte das autoridades.
As informações fornecidas pela polícia indicam que, embora o caso tenha vindo à tona inicialmente como uma denúncia de agressão física por parte dos pais do adolescente, a investigação tomou novos rumos.
A vítima, um adolescente que na época dos primeiros relatos tinha 13 anos, negou estar sendo agredido, mas o comportamento observado pelas autoridades levantou suspeitas sobre a natureza do relacionamento entre ele e o suspeito.
As investigações apontam que o homem mantinha relações sexuais com o menor, configurando o crime de estupro de vulnerável, uma vez que a lei brasileira considera como crime qualquer relação sexual com menores de 14 anos, independentemente de consentimento.
O crime teria ocorrido na zona rural de Itainópolis, a 51 quilômetros de Picos.
Mesmo após a primeira denúncia em 2021, quando todas as partes envolvidas foram ouvidas na delegacia, o relacionamento entre o homem e a adolescente continuou, o que levou as autoridades a aprofundarem as investigações.
Com base nas evidências reunidas, o Ministério Público solicitou a prisão preventiva de Ivanaldo, medida que foi acatada pela juíza durante a audiência de instrução realizada na última quarta-feira (18).
Ivanaldo foi conduzido à Central de Flagrantes de Picos, onde permanecerá à disposição da justiça enquanto o processo judicial segue seu curso.
O caso segue em investigação, e a expectativa é que a prisão preventiva seja mantida até o julgamento do réu.
Por Paula Monize
Com informações do Portal Cidade Verde