Matéria / Polícia

Menino de 12 anos dorme em lixão e é atropelado por trator; família pede ajuda para sepultamento

22/06/2025 | Edivan Araujo
/ Foto: Cidade Verde

Um garoto de 12 anos morreu atropelado por um trator enquanto dormia no aterro sanitário de Teresina, durante a madrugada de sábado (21). O menino, identificado como David Kauan Silva da Costa , teria ido até o local escondido da mãe com o sonho de juntar dinheiro para comprar uma bicicleta motorizada. A morte do adolescente mobiliza familiares, que agora tentam arrecadar recursos para realizar o sepultamento no município de Miguel Alves, cidade natal da família.

A avó de David, Maria Albetiza Silva, contou ao cidadeverde.com que ele havia passado o dia brincando com um amigo, e foi ao lixão mesmo após ter sido proibido pela mãe.

“Ele ia pro aterro sanitário porque queria comprar uma bicicleta motorizada. A mãe não deixava, dizia que ele tinha o sono muito pesado, não era para ir. Ela achou que ele estava no quarto, dormindo. Quando acordou, já veio a notícia que ele dormiu, se cobriu com papelão por causa do frio, e o trator passou por cima da cintura dele”, relatou .

O acidente aconteceu durante a madrugada. Segundo a família, a notícia da morte chegou ainda à noite, por volta da meia-noite, e desde então os parentes tentam organizar o velório e o translado do corpo para o interior.  O corpo será velado na escola onde David estudava, a Unidade Escolar Lyzandro Tito de Oliveira. 

Pedido de ajuda

homem que operava o trator, segundo a família, se apresentou e arcou com os custos do caixão. Agora, o que os parentes tentam arrecadar é o valor necessário para o transporte dos familiares até Miguel Alves, onde o menino será sepultado. Qualquer valor pode ser enviado para a chave PIX: 86988924954 (Maria Albetiza Silva). 

David completaria 13 anos ainda este ano. Foi descrito pela avó como um menino sonhador e trabalhador. O maior desejo dele, segundo ela, era ser policial. 

“Ele era um menino bom, nunca se envolveu com nada errado. O sonho dele era ser policial. Mesmo se não conseguisse pela escola, eu sabia que ele ia vencer na vida trabalhando. Preguiça ele não tinha”, relatou a avó.

 

Fonte: Cidade Verde 

Facebook