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A Polícia Federal no Piauí garantiu que a morte da estudante Fernanda Lages, ocorrida no final de agosto de 2011, será solucionada. No final da tarde desta quarta-feira (6), o delegado regional da PF José Olegário Pereira Nunes, declarou que o caso não será mais um crime insolúvel, apesar de não dar qualquer prazo para o desfecho das investigações. A jovem foi achada morta nas obras do Ministério Público Federal, em Teresina, em circunstâncias ainda desconhecidas.
Olegário, que responde interinamente pela superintendência regional, afirmou que o corpo da estudante, exumado em fevereiro, não tem prazo para retornar a Barras, cidade natal da jovem. Segundo ele, a perícia nos restos mortais da estudante de 19 anos é "complexa e minunciosa" e tal situação já foi comunicada a família. O corpo já passou por São Paulo e hoje é analisado em Brasília/DF.
Apesar de falar na comunicação com os parentes, o delegado não confirmou que Cassandra Lages, tia de Fernanda, tenha sido chamada para ir até a PF na tarde desta quarta-feira. A TV Cidade Verde conseguiu registrar a presença de Lucas Villa, advogado da família da estudante.
Outra informação dada por Olegário Nunes foi a de que o delegado Freitas, de São Paulo, continua no caso, ao contrário do que chegou a ser cogitado. Além disso, desmentiu que a investigação tenha sido paralisada por conta dos laudos ainda esperados do exame no cadáver.
Yala Sena (flash da PF/PI)
Fábio Lima (da Redação)
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