Matéria / Educacao

Professores grevistas da UFPI querem que reitor não corte ponto

10/07/2012 |
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O comunicado 552047, expedido na sexta-feira (6) pela Secretaria de Relações do Trabalho e Gestão Pública no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - que orienta aos dirigentes de recursos humanos dos órgãos e das entidades da administração pública o corte do ponto dos servidores grevistas -  foi tema de discussão na Assembléia dos professores da UFPI (9), que completam 53 dias em greve.

Segundo o presidente da Adufpi, professor Mário Ângelo, a associação recebeu com surpresa a notícia veiculada na imprensa local e nacional, pois o que se esperava do governo era o convite às entidades representativas do movimento para apresentação de uma proposta sobre as reivindicações da categoria, em greve há quase dois meses.

“A medida não tem base legal. Existe uma decisão do Supremo Tribunal Federal que impossibilita este tipo de punição. Isso é uma tentativa de desestabilizar o movimento, uma vez que o direito à greve é assegurado a todos os trabalhadores e, inclusive, aos servidores públicos”, analisa o dirigente.

O assunto “falta por greve” vai ser tratado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em reunião nesta terça-feira (10), em Brasília. A Orientação da Andifes é de ignorar o documento do governo.

Segundo Mário Ângelo, “os reitores da UFPA (Pará), UFES (Espírito Santo) e da UFSM (Santa Maria) já assumiram o compromisso de não cortar o ponto dos servidores da instituição que aderiram ao movimento grevista. Ontem (9), em assembléia geral da Adufpi os docentes aprovaram enviar solicitação  a administração superior da UFPI que desconsidere esta orientação governamental, fazendo valer tanto a decisão do STF como a posição da Andifes que reconheceu a legitimidade do movimento paredista.Esperamos que o reitor da UFPI não tome mais uma vez uma atitude ilegal”.
Fonte: Cidadeverde

 

 

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