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Jogadores brasileiros e argentinos mostram constrangimentos em esperar o início da partida
Da queda de luz, passando pela execução dos hinos ao anuncio do cancelamento da partida, o que seria o jogo de volta da segunda edição do Superclássico das Américas foi uma sucessão de “micos” da organização do evento. Uma queda de energia elétrica ainda sem explicação confirmada levou o jogo a ser suspenso. O troféu que seria entregue ao final do confronto voltou para o armário e ninguém sabe o que será feito com ele.
Sem resistência: O estádio Centenario, em Resistencia, mostrou que não tinha condições de receber uma partida como o clássico entre Brasil e Argentina. A casa do Sarmiento, clube que disputa a quarta divisão local, sofreu pelo menos quatro apagões na noite de quarta. A última queda impediu a realização do jogo. | |
Organização “bate cabeça”: CBF, AFA e Klefer, empresa organizadora do Superclássico das Américas, sofreram para tentar explicar o motivo da queda de energia que levou ao cancelamento da partida. Durante o transtorno, cada entidade dava uma versão sobre o incidente e apontava para um desfecho diferente do caso. Enquanto o sistema de som do estádio informava aos torcedores que a partida seria realizada, mesmo uma hora após o horário previsto, o presidente da Klefer, Kleber Leite, já admitia que o Brasil não entraria em campo. | |
Taça sem destino: Após a confirmação do cancelamento do jogo, nenhum dos envolvidos na organização do mini-torneio soube informar se a taça será entregue ao Brasil. “Não sabemos ainda”, afirmou Kleber Leite. Assinado pelas duas federações, o regulamento do Superclássico das Américas não prevê definição de vencedor em caso de suspensão de uma das partidas. | |
Sem luz, sem jogo: Os constantes apagões fizeram a organização desistir da realização do jogo. Com a falta de datas para uma nova partida, a segunda partida do Superclássico das Américas de 2012 teve que ser cancelada, o que foi um mico para os organizadores do evento e as duas federações que regem o futebol brasileiro e argentino (CBF e AFA), além de ter dado prejuízo para a TV Globo, detentora dos direitos de transmissão. | |
‘Fuga’ do presidente da CBF: Visivelmente constrangido com o cancelamento do jogo, o presidente da CBF, José Maria Marin, ainda teve que usar uma saída alternativa para deixar estádio. No momento em que se dirigia da área dos camarotes para o estacionamento, o elevador do estádio estava trancado, com duas pessoas dentro. Sem alternativas, o cartola teve descer de forma apressada todos os quatro lances de escadas. | |
VIP na arquibancada: Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo e dono da empresa Klefer, que organizou o Superclássico das Américas, não tinha camarote para ficar, e acabou tendo que se sentar na arquibancada, uma fileira abaixo do ‘cercadinho’ que foi montado para os jornalistas cobrirem a partida no estádio Centenario, em Resistencia. | |
Hermano arranha no hino brasileiro: O cantor argentino Maximo Russo foi alvo de piadas no Twitter por ter interpretado o hino nacional brasileiro com sotaque. Até Ronaldo Fenomeno fez gozação, relembrando a gafe da cantora Vanusa ao cantar o hino brasileiro na Assembleia Legislativa. Russo contou aos jornalistas brasileiros que treinou na terça e na quarta de forma intensa o hino só para cantar antes da partida. “O que vocês acharam?”, perguntou aos repórteres.
Fonte: Uol Esportes |