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Piauí ocupa 24ª posição em acesso ao Portal da Transparência

27/11/2012 |
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O Piauí apareceu nas últimas posições entre os estados brasileiros quando o assunto é transparência na administração pública. Uma pesquisa da Associação Contas Abertas mostra que a lei de acesso às informações está longe de ser cumprida por todos os poderes.

No estado, poucos sabem da existência de um site na internet que divulga informações oficiais do governo como salários dos servidores e licitações. O desconhecimento faz com que poucos acessem ao Portal da Transparência do governo do estado do Piauí.

A Associação Contas Abertas, formada por especialistas em contas públicas, divulgou o índice de transparência dos estados a partir da avaliação dos portais da transparência. O índice avaliou o conteúdo, a frequência de atualização e também a facilidade no acesso às informações dos portais. Entre os 26 estados do Brasil e o Distrito Federal, o Piauí ocupou a 24 posição.

Na nota que varia de 0 a 10, o Piauí ficou 3,96 pontos. A primeira posição foi ocupada pelo estado de São Paulo, com 9,29 pontos e o último lugar por Mato Grosso do Sul, com 2,98 pontos.

O advogado Marcelo Martins Eulálio, especialista em administração pública, explica que a pesquisa é importante para a melhoria da ferramenta. "A pesquisa nem sempre deve ser vista pelo ponto negativo. Algumas coisas precisam se mudadas, como por exemplo, a informação que precisa ser mais acessível à população, a linguagem também deve ser accessível, porque o Portal da Transparência destina-se essencialmente para a população e não para juristas ou técnicos em contabilidade", diz.

Para a Controladoria Geral do Estado, que administra o Portal da Transparência, a pesquisa avalia pontos que não podem ser gerenciados diretamente pelo governo estadual, já que considera que as informações de outros poderes como Legislativo e Judiciário constem também dentro de um único portal.

"Em estados como São Paulo foram gastos grandes somas de valores em tecnologia para unificar os sistemas. Diferente do que acontece aqui, onde temos um portal muito bom, mas com linguagens ainda divergentes. O que pretendemos fazer é chamar cada poder desse para tentar unificar o máximo de informações possíveis, preservando a autonomia de cada poder, no sentido de facilitar o conhecimento do cidadão", explica Antônio Filho, procurador geral do estado.

 

Fonte: G1 Piauí

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