Doze faculdades do Piauí foram reprovadas pelo Ministério da Educação (MEC). no Índice Geral de Cursos (IGC) e do Conceito Preliminar de Curso(CPC), divulgados nesta quinta-feira, dia 6. Elas obtiveram nota 2, abaixo da aceitável pelo MEC,que é 3, numa escala que vai de 1 a 5.
Com 60 cursos analisados ao longo dos últimostrês anos, a Universidade Federal do Piauí foi aúnica instituição do Estado a apresentar nota 4 noIGC, numa escala que vai de 1 a 5. A instituiçãoapresentou uma elevação de um ponto em relaçãoa 2010.
A Universidade Estadual do Piauí, por seu turno,apresentou média 3, após ter 79 dos seus cursosapreciados pelo MEC. O mesmo índice foi obtidopelo Instituto Federal do Piauí (Ifpi) e pelaNovafapi, que recentemente adquiriu do governofederal o status de centro universitário.
Também apresentaram IGC 3: a Faculdade SantoAgostinho (FSA); Faculdade de Ciências, Saúde,Exatas e Jurídicas de Teresina (Ceut); Faculdade deTecnologia do Piauí (Fatepi); Instituto de Ciências Jurídicas e Sociais Professor Camillo Filho (ICF); Faculdade Aliança;Faculdade de Ensino Superior do Piauí (Faespi); Faculdade Piauiense (Teresina); Faculdade Piauiense deProcessamento de Dados; Instituto Superior de Educação Programus (de Água Branca); e Instituto de EducaçãoSuperior Raimundo Sá (de Picos).
Obtiveram nota 2 no IGC: o Centro de Ensino Superior do Vale do Parnaíba (Cesvale), Faculdade de Administração deTeresina (FAT), Faculdade São Gabriel (FSG), Faculdade Adelmar Rosado (FAR), Faculdade Piauiense (da cidade deParnaíba), Faculdade dos Cerrados Piauienses (da cidade de Corrente), Faculdade das Atividades Empresariais deTeresina (Faete), Instituto de Ensino Superior de Teresina (IEST), Faculdade de Ciências e Tecnologia de Teresina(Facet), Faculdade de Ensino Superior de Floriano (Faesf), Faculdade Evangélica do Piauí, Faculdade de Tecnologia deTeresina (CET).
Ao longo desses quatro anos foram avaliados 18.346 cursos de 2.136 instituições. Só em 2011 o MEC analisou 8.665cursos pertencentes a 1.387 instituições de ensino superior, incluindo os mais diversos âmbitos de conhecimento -ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, bem como os cursos dos eixos tecnológicos de controle e processosindustriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial.
"[Neste período] cai o número de instituições que estavam no nível 1, e cai fortemente o número de instituições queestavam em nível 2, o que é um ótimo indicador [...] Aumenta o nível 3 de forma significativa, aumenta muito o nível 4 e um pouco o nível 5. Ou seja, houve uma melhora generalizada na qualidade do desempenho das instituições porcurso, quando analisamos de 2008 a 2011", comemorou Mercadante, durante o evento de apresentação dosindicadores, do qual também participou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira(Inep), Luiz Cláudio Costa.
Portal O Dia