No último ano, o São Paulo tem colocado bem à prova o Reffis, centro de recuperação de atletas que o time se orgulha em dizer que é exemplar. Nos últimos 12 meses, foram cinco lesões graves que aconteceram no time do Morumbi, sem contar as musculares, em que jogadores desfalcam por uma ou duas semanas e nem podem ser considerados problemas importantes.
Apesar dos problemas em sequência, diretoria e médico falam em azar e explicam que essas lesões graves são imprevisíveis, acontecendo sem aviso prévio.
A última foi a de Negueba, que se machucou na pré-temporada em Cotia, no último sábado. Ele teve rompimento dos ligamentos do joelho direito e nem poderá mostrar direito seu valor no time. Vindo do Flamengo com empréstimo de um ano, o “Príncipe” ficará meio ano parado.
“Isso é coisa do futebol, não tem como prever. Da forma que ele apresentou, ele estava bem, porque ele é rígido, não tem problema e estava jogando em um campo excelente. Esse foi o risco que a atividade impõe a ele. O Negueba não tem histórico, nunca tinha tido problema e nem mesmo ressonância ele havia feito”, disse o médico tricolor, José Sanchez.
Outra pré-temporada, a de 2012, também foi palco de outra lesão grave. Rogério Ceni machucou o ombro direito e ficou cerca de seis meses parado, dando lugar a Denis. O titular da posição só pôde disputar 34 partidas no ano passado, enquanto que seu reserva jogou dez vezes a mais.
A temporada de 2012 ainda teve mais uma lesão grave no joelho. Wellington se machucou durante um treinamento em fevereiro. Ele precisou operar e também parou por cerca de seis meses. Considerado uma das melhores revelações das categorias de base, o volante já até discute a renovação de seu contrato.
Outros dois casos são ainda mais emblemáticos. Fabrício, que ainda não conseguiu completar 90 minutos com a camisa do São Paulo, foi outro que machucou o joelho no ano passado. Em junho, o jogador precisou parar por mais de seis meses para se recuperar da lesão. Antes, ele ainda havia enfrentado várias lesões musculares.
"Honestamente o último ano não existiu pra mim. Não posso contar 2012 como um ano de atleta profissional, então prefiro esquecer. Ainda pelo Cruzeiro disputei a temporada de 2011 e agora estou me preparando para estrear pelo São Paulo em 2013”, disse ele para fazer um pedido no ano novo.
"Só quero passar no REFFIS para cumprimentar os fisioterapeutas ou fazer trabalho de fortalecimento. Vou trabalhar muito forte para ter uma boa sequência de jogos e conseguir ajudar o clube dentro de campo. Tenho certeza de que temos um grupo qualificado e com boas chances de conquistar títulos em 2013. Tenho muita ambição para este ano".
Por fim, outro caso ainda mais emblemático aumenta a lista incômoda. Cañete é outro que não conseguiu mostrar a que veio. Com lesões musculares e uma outra mais grave, no joelho direito, o atleta pouco atuou e chegou a ficar quase um ano sem pisar no gramado. No total, foram quatro partidas com a camisa são-paulina.