Matéria / Esportes

Tirone tem 72 horas para trazer Riquelme, mas sofre com falta de apoio e ameaças no Palmeiras

16/01/2013 |
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Arnaldo Tirone planeja a contratação de Juan Román Riquelme como o último ato na presidência do Palmeiras. A definição do caso precisa ser rápida, no máximo até o fim da sexta-feira, mas a rejeição em peso ao acordo no clube o prejudica na tentativa de realizar o desejo pessoal. Para trazer Riquelme, Tirone tem que enfrentar ameaças até mesmo de anulação de um possível contrato do argentino.

Riquelme tem proposta do Palmeiras em mãos, mas irrita dirigentes por não se posicionar. O presidente palmeirense já foi orientado por aliados no fim de terça-feira a desistir da contratação. O julgamento é de que não há mais tempo hábil, visto que no fim de semana negociações pouco acontecem, e na segunda-feira o dia será todo reservado para eleição no clube. No entanto, Tirone avisou que ainda está esperançoso.

Juan Román Riquelme

Foto 41 de 41 - Riquelme sentado durante jogo do Boca Juniors Reuters

A esperança vai contra a convicção da grande maioria no Palmeiras. Conselheiros disseram duvidar de um acordo. Alguns mais radicais defendem a anulação de um possível vínculo do argentino já que o presidente palmeirense não tem plenos poderes para contratação.

O COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) adquiriu em acordo validado pelo Conselho Deliberativo o direito de vetar contratações no Palmeiras caso Tirone não consiga comprovar a viabilidade econômica de qualquer contratação. O documento é questionado pelo presidente palmeirense.

Tirone acredita que o COF está o forçando a desistir de Riquelme. De membros do Conselho Deliberativo existe até ameaça de banir o presidente do clube caso o acordo com o COF não seja respeitado.

“O COF quer uma coisa que não existe. Quer que eu já tenha o dinheiro para pagar o jogador (Riquelme) antes de contratá-lo. O que preciso e vou fazer é mostrar que o clube tem condições de efetuar o pagamento”, disse Tirone ao Blog do Perrone na última segunda-feira.

No dia seguinte, o presidente palmeirense mantinha discurso animador aos aliados em busca de realizar o sonho Riquelme. A ambição já é considerada utópica até mesmo por quem o cerca.

Nas 72 horas finais para trazer Riquelme, o presidente Arnaldo Tirone parece que vai caminhar sozinho. Contratar o argentino significa passar por cima da posição de diversos conselheiros.

 

Fonte: Uol Esportes

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