Kaká não vem sendo aproveitado pelo técnico José Mourinho no Real Madrid, e boatos de que pode deixar o clube a qualquer momento surgem na imprensa constantemente. A última novidade, no entanto, é surpreendente: segundo o jornal Marca, o brasileiro pode voltar a seu país natal para atuar pelo Fluminense.
A publicação afirma que a negociação começou nas últimas horas, nesta quarta-feira. A contratação de Kaká faria parte de um plano de Celso Barros, presidente do Fluminense, de montar uma equipe de "galáticos", como o Real Madrid do começo dos anos 2000. Kaká se juntaria a Fred, Deco e outros no atual campeão brasileiro.
Uma das responsáveis pela negociação seria a Adidas, fornecedora de material esportivo tanto do clube carioca como do espanhol, além de patrocinador pessoal de Kaká. A volta do meia ao Brasil serviria para recuperar sua imagem como garoto-propaganda forte da empresa.
Sem viver um bom momento no Real Madrid, onde é reserva e até foi expulso na última partida, o meia-atacante Kaká sonha em retornar ao Milan, clube que o projetou no cenário europeu.
O Marca afirma que a proposta do Fluminense deixaria o salário de Kaká igual ao que ele recebe na Espanha, o que seria um facilitador para o meia aceitar a volta ao país. Ainda faltam 15 dias para que o mercado de transferência feche na Europa.
O detalhe seria o valor da transferência. O Real Madrid deixa claro que, como investiu muito dinheiro para tirá-lo do Milan, pretende conseguir parte do valor de volta para não ter um prejuízo considerável.
Mas Kaká, no momento, não está em Madrid. O meia se encontra em Milão, onde faz uma “visita a amigos”. Flagrado pelo jornal Sky Sports ao deixar um restaurante na cidade, Kaká afirmou que teve “anos maravilhosos no Milan”, mas que ainda não negocia sua volta ao clube.
“Eu quero encontrar uma solução que seja confortável tanto para mim como para o Real Madrid”, declarou o jogador. E não negou que o Milan pode ser seu destino: “Para mim é uma situação delicada. Se Real e Milan concordarem, eu estou pronto para fazer um sacrifício”, declarou Kaká, segundo o jornal Gazzetta dello Sport.
