Matéria / Cidades

SINDSERM realiza ato com a categoria em Picos

24/01/2013 |
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O Sindicato dos Servidores Municipais de Picos (SINDSERM) realizou na manhã desta quinta-feira (24) em frente à sede do sindicato uma manifestação em prol das negociações com a prefeitura de Picos, pois de acordo com a Diretora de Comunicação do sindicato Elsilâne, esse ato realizado hoje é uma forma de reunir a categoria para discutir as negociações entre o executivo municipal e o sindicato.


Segundo Elsilâne a primeira providência foi informar tudo que está acontecendo aos servidores municipais, e que em virtude do não acordo do prefeito Kleber Eulálio (PMDB), com a proposta do sindicato, o SINDSERM irá marcar uma nova data para uma possível assembleia após negociar com o prefeito, sendo que o mesmo sinalizou que receberia a categoria para uma nova rodada de conversações em outra reunião no mês de fevereiro.


De acordo com a sindicalista, ficou marcada com todos os servidores para o dia 15 de fevereiro outra assembléia para deliberar mais ações. Elsilâne informou ainda que antes da reunião haverá um encontro com o prefeito apesar de não ter deixado nenhuma data agendada para que isso aconteça, mais que o sindicato tomou conhecimento através dos meios de comunicação que o prefeito disse estar aberto a uma negociação com a categoria, após a realização da primeira folha de pagamento da prefeitura.

 

Segundo informou a diretora de comunicação, a dívida hoje da prefeitura com os servidores municipais gira em torno de mais de R$1 milhão de reais, tendo em vista que não é somente a educação, mas também a saúde que já começou a pagar os atrasados nesta quarta-feira (23), e que agora tudo se voltara para educação tendo em vista a segunda parcela do décimo e o mês de dezembro que ainda não foi pago.


Greve

Em relação a uma possível greve, Elsilâne informou que essa possibilidade poderá existir, mas que neste momento a prioridade é discutir essa dívida do município com os servidores e um possível acordo com o prefeito Kleber Eulálio. “É inviável eu como profissional da educação ir para a sala de aula sem um real no meu bolso, pois agora no final do mês fará dois meses sem receber um centavo, isso é muito complicado, pois todos nós temos compromissos assumidos e teremos que honrar, mais isso só poderá acontecer se recebermos nossos pagamentos”, frisou ela.

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