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Movimentação de comitiva amazonense preocupa parlamentares do Piauí

22/02/2013 |
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A deputada estadual Margarete Coelho vem acompanhando todo o processo das discussões e audiências sobre a petição

Os parlamentares do Amazonas têm realizado, constantemente, reuniões tanto em seu Estado quanto em Brasília tentando fortalecer a tese para o aumento da bancada federal amazonense de oito para dez membros, o que aumentaria de 24 para 30 o número de deputados estaduais e resultaria na diminuição das bancadas de outros Estados, como o Piauí.

A deputada estadual Margarete Coelho (PP) mostrou preocupação e vem acompanhando todo o processo das discussões e audiências sobre a petição e defendeu o Piauí, há cerca de seis meses, em uma audiência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após ser indicada pela Assembleia Legislativa do Estado para coordenar essas discussões na esfera federal.

Imagem: Caio BrunoMargarete Coelho(Imagem:Caio Bruno)Margarete Coelho

Em sua tese, Margarete Coelho tem como base o artigo 45 da Constituição Federal, que explica que o número de deputados deve ser estabelecido de acordo com um censo populacional realizado no ano anterior às eleições. “Neste caso, as próximas eleições serão realizadas em 2014. Então, porque usar como base um senso de 2010 e não um de 2013?”, indagou a parlamentar.

Uma comitiva de parlamentares do Amazonas se reuniu ontem (21) com a ministra do TSE, Nancy Andrighi, que é relatora do processo. “Toda a bancada amazonense tem se comprometido com a aprovação do projeto. Eles estão realizando inúmeras reuniões e fortalecendo o seu discurso. É necessário um engajamento maior da bancada piauiense tanto em nível estadual quanto federal, porque não se trata apenas de perder ou ganhar vagas. Se trata do Piauí perder representatividade nacional, e até verbas públicas federais, uma vez que a maioria dos investimentos feitos no Estado são provenientes de emendas da nossa bancada”, disse a deputada progressista. “Cada deputado tem direto, por ano, a destinar até R$ 15 milhões em emendas ao seu Estado. Se o projeto for aprovado, perderemos, anualmente, até R$ 45 milhões em investimentos”, explicou Margarete Coelho.



Fonte: Ascom

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