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O Sindicato dos Bancários do Piauí (Seebf-PI) esteve reunido com representantes da Superintendência do Banco do Brasil no Piauí na tarde desta segunda-feira (13). Eles discutiram o cumprimento da Lei de Segurança Bancária, que obriga os bancos a instalarem dispositivos de segurança.  

Uma reportagem apurou que os diretores do BB sinalizaram para a possibilidade de atender a algumas das exigências, como a instalação de câmeras de vigilância externas, mas informaram que é inviável, por exemplo, a colocação de vidros blindados nas fachadas.

Os executivos se comprometeram em dar uma resposta definitiva ao Sindicato na manhã desta terça-feira (14), após resolução de seus superiores. 
A reunião entre o Sindicato e o BB ocorreu após a morte do gerente Ademyston Rodrigues Alves, executado no último dia 31 de abril, durante assalto à agência do BB de Miguel Alves, a 118 km de Teresina. 

O Sindicato marcou entrevista coletiva para as 10 horas desta terça, quando irá repassar o resultado final da reunião. 

Deve ser realizada posteriormente uma nova audiência entre a direção do banco e os sindicalistas, com a presença de representantes do Ministério Público do Trabalho, em que serão apresentados aspectos técnicos, especialmente sobre a inviabilidade de algumas medidas. 

A Lei da Segurança Bancária, Nº 6.168, de 2012, foi proposta pela deputada estadual Flora Izabel (PT) e torna obrigatória a instalação de porta eletrônica com detector de metais; vidros blindados nas fachadas, resistentes a disparos de armas de fogo de calibre até 45; câmeras de vigilância; sistema de alarme ligado à companhia de polícia mais próxima e segurança armada no espaço de autoatendimento, entre outros itens. 

As exigências são aplicáveis a todas as agências, postos de serviço, postos avançados de atendimento, bancos postais e loterias localizadas no Piauí. Cabem aos bancos as despesas com a instalação e manutenção desses equipamentos.

Fonte: Meio Norte