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No Piauí, 40% das mulheres optam pelo parto normal na rede pública

06/08/2013 | Edivan Araújo
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Antes mesmo do nascimento do bebê, a futura mamãe precisa fazer uma escolha para sua saúde e a o filho: realizar um parto cesariano ou normal. Para o Ministério da Saúde (MS) e a Agência Nacional de Saúde (ANS), o parto normal é o método mais aconselhado e seguro, desde que a mamãe tenha as condições e o acompanhamento necessário para o parto.
As campanhas de incentivo ao parto normal, feitas pelo Ministério da Saúde, já apresentam bons resultados, a exemplo do Piauí. Na Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, a maior do estado, o número de mulheres que optam pelo parto normal já é superior a 40%.
A artesã Iara Siqueira, é mãe de primeira viagem, e mesmo assim optou pelo mais recomendado. “Hoje, nenhuma mulher quer passar pelo parto normal porque consideram algo animalesco e todos se assustaram no hospital privado quando disse que queria meu parto normal. E confesso que não senti tanta dor e que todas as vezes que for ter filhos, vou preferir e recomendar às amigas o parto normal”, disse Iara.
Para o obstetra Mauricio Siqueira, mesmo mais demorado, o parto normal é sempre o mais recomendado.
“Para este tipo de parto, basta que a mãe tenha feito um bom pré-natal e que o parto seja acompanhado por médicos, obstetra e toda uma equipe médica, além do acompanhamento de um familiar, tudo para trazer mais segurança para o bebê e para a mãe. Apesar do trabalho de parto que pode durar de 8 a 12 horas, as mulheres podem caminhar, fazer alongamentos, tudo para ficar mais tranquila e facilitar o ato”, revela o especialista.

Fonte: G1 Piauí

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