Após encontro da presidente da Petrobras, Graça Foster, com a presidente Dilma Rousseff, ontem, integrantes do governo já dão como certo o reajuste do combustível até o final do ano.
A alta do dólar reduziu ainda mais as alternativas. A estatal compra combustível em dólar e vende em real no Brasil. A já delicada situação de caixa agravou-se com a desvalorização cambial verificada no ano, de aproximadamente 20%.
A companhia teme que, sem o reajuste, perca o grau de investimento (status de bom pagador) dado pelas agências de classificação de risco.
Na semana passada, o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, disse aos analistas que se os valores dos combustíveis não forem corrigidos, a companhia deverá se endividar acima do previsto no plano de negócios.
Nos cálculos internos, a defasagem entre os preços internacionais e nacionais chegou a 30% na semana passada, após o dólar superar a marca de R$ 2,40.
O mais recente reajuste de preços da Petrobras foi em janeiro. O aumento foi de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel nas refinarias.
Fonte: Brasil 247