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Novos vírus que 'sequestram dados' ficam mais populares; entenda

30/09/2013 | Edivan Araújo
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Um estudo divulgado pela Eset, fornecedora eslovaca de soluções de segurança, mostrou o crescimento no número de infecções de arquivos pelo Filecoder. O malware encripta dados e pastas de usuários e pede resgate para a vítima em troca da chave para desencriptá-los.

Número de arquivos maliciosos cresce em países da Europa e nos EUA (Foto: Stock Photo)

Segundo a empresa de segurança, o percentual chegou a 200% desde julho de 2013 e acontece principalmente em PCs na Rússia, Itália, Espanha e na Europa Oriental, em países como Alemanha, República Tcheca, Polônia, Romênia e Ucrânia, além dos Estados Unidos.

Como funciona o “sequestro”

A infecção dos computadores ocorre por meio de download de malwares em sites, anexos de e-mails, instalações de trojan ou backdoor e até mesmo instalações manuais. Uma vez presente, o malware bloqueia arquivos essenciais da máquina. Aí começa o chamado sequestro de dados, com a exigência de quantia em dinheiro dentro de determinado período de tempo para liberá-los. Em caso de não pagamento, as informações são excluídas.

Há casos em que pessoas foram obrigadas a pagar até 300 euros para ter os dados de volta, conforme relata o pesquisador da Eset, Róbert Lipovsky. Outra variante do golpe coloca as vítimas sob pressão mostrando uma contagem regressiva para apagar todos os arquivos.

Para não correr o risco de ter os arquivos sequestrados, o ideal é fazer a atualização periódica do antivírus, bem como manter um backup com todas as informações. Trocar periodicamente senhas e proteger as configurações do software conta malwares são medidas indicadas para evitar ataques desse tipo, e de tanto outros que circulam na Internet.

G1

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