“Não estou indicando ninguém para me substituir na Secretaria das Cidades e acho que esta também será a atitude do PT. Nosso apoio a projetos do governo de interesse do Estado não depende da ocupação de cargos e sim do compromisso que temos com o desenvolvimento do Piauí e do fato de que nosso apoio foi fundamental para a vitória de Wilson Martins em 2010”, escreveu.
Em entrevista, Merlong Solano já havia informado que sua saída era decorrente do pedido do próprio governador Wilson Martins (PSB), que solicitou que os secretários, até o dia 2 de janeiro, tomassem um posicionamento se iriam ou não permanecer no cargo. Ele afirmou ainda que não se tratava de uma ruptura e sim uma decisão pessoal.
Ele ainda declarou pelo facebook que apenas acatou o pedido do governador que pediu apoio ao seu projeto eleitoral, o que ele não poderia fazer.
“Minha saída decorre somente do ultimato imposto pelo governador aos secretários, exigindo apoio incondicional ao seu projeto eleitoral para 2014. Eu não dou apoio político incondicional a ninguém, nem mesmo a Wellington Dias e ao prof Antônio José Medeiros que são minhas maiores referências políticas no Piauí. Se assim penso, seria uma enorme contradição indicar substituto, uma vez que o governador mantém seu ultimato”, finalizou.