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Piauí apresenta crescimento de 4,32% na geração de novos empregos

02/03/2014 | Edivan Araujo
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O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgou recentemente dados referentes ao saldo de emprego e desemprego no Estado do Piauí, acumulados nos 12 meses do ano passado. O resultado foi positivo em relação ao mesmo período de 2013, vez que o montante de posto de trabalho foi de 11.692, correspondendo a um aumento de 4,32%.

Segundo os dados do CAGED, em janeiro de 2014 foram eliminados 135 empregos celetistas, equivalentes a uma redução de 0,05% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal resultado foi proveniente do desempenho negativo do emprego dos setores do Comércio (-372 postos) e Agropecuária (-350 postos).

Dentre os municípios do interior piauienses com mais de 30 mil habitantes, o maior aumento no número de empregos gerados está na cidade de Altos, a 39 km de Teresina. Foram admitidos, somente no mês e janeiro, 118 trabalhadores, e demitidos 63. O salto de empregados foi de 55 pessoas, o que representa um percentual de 3,44 de empregos formais gerados.

A cidade de Teresina ficou em primeiro lugar referente ao saldo de empregos formais gerados. Em janeiro de 2014, a capital piauiense admitiu 6.371 trabalhadores, mas demitiu 5.870. Com um resultado positivo de 501 funcionários que permaneceram em seus empregos, o percentual de crescimento foi de 0,27%.
Segundo a superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego no Piauí, Paula Mazzulo, a área que apresentou maior crescimento foi o setor de Serviços, como bares, restaurantes, padarias, salões de beleza, saúde privada entre outros.

“Tivemos uma perda de 135 empregos, mas essa redução estava em fase da sazonalidade, ou seja, era algo previsto. Mas somente no setor de Serviços foram admitidos 2.979 trabalhadores, e o salto positivo foi de 595 empregos formais que permaneceram, o que equivale a 0,57%.

 A superintendente explicou também que, a maioria das contratações foram feitas no setor do Comércio, as chamadas contratações temporárias, nos meses de novembro e dezembro, e isso reflete nas demissões deste mês. O setor agropecuário também demitiu uma grande quantidade de trabalhadores. Nos dois casos, as demissões aconteceram por serem setores que fazem contratações sazonarias, ou seja, que seguem um determinado período para começar e terminar. “O setor agropecuário demite quando completa um ciclo, no caso o de colheita. No caso da Construção Civil também. Quando têm obras, há uma grande contratação de funcionários, mas quando a obra termina eles são demitidos, mas ai começa um novo ciclo”, disse Paula Mazzulo, frisando que a rotatividade nessa área é inerente.

No caso da Construção Civil, o Piauí admitiu 2.829 trabalhadores, tendo um saldo de 132 empregos e uma variação relativa de 0,36% em janeiro deste ano. Já o Comércio teve uma contratação de 2.054 e um saldo negativo de 372 empregos.

Ainda de acordo com Paula Mazzulo, essas mudanças são perceptíveis, principalmente no setor de Serviços, vez que todos os meses crescem a quantidade de novos postos de trabalho no Estado.

A superintendente ressaltou que a normalidade dos empregos será restabelecida ainda no mês de maio, devido às festividades em comemoração ao Dia das Mães. “Já vez as festas do Dia das Mães e o comércio sempre mostra esse aquecimento. E a construção civil, no verão, realmente é uma tendência a contratar mais, especialmente aquelas obras a céu aberto, já que no período invernoso há uma dificuldade dessas obras serem executada”, salientou Paula Mazzulo.

 

Fonte: Jornal O Dia

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