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Promotor critica sistema prisional e pede criação de nova promotoria

02/05/2014 | Edivan Araujo
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O sistema prisional piauiense foi alvo de críticas do promotor de Justiça da Vara de Execuções Penais, Elói Pereira. Segundo o ele, o problema da superlotação nos presídios do Estado é se arrasta há muito tempo e não existem políticas públicas para mudar esta situação. 
“Quando me convidam para dar entrevista as vezes eu fico até reticente em atender porque não há nada de novo para ser falado. Essa questão da superlotação [dos presídios] é antiga e não há avanços do Estado para solucioná-la. A situação se encontra pior por conta dos presos provisórios”, criticou o promotor Elói Pereira, em entrevista na manhã desta sexta-feira (2) à TV Cidade Verde.

De acordo com o representante do Ministério Público, para tentar diminuir o número de superlotação, a Justiça está fazendo um trabalho especial que busca dar mais celeridade à concessão de benefícios aos detentos. O promotor afirmou ainda que já buscou medidas junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para tentar dar mais fluidez aos processos.

“Eu já fiz dois pleitos para a procuradora geral. Um para que seja criada uma nova promotoria de execuções penais e outro para que seja montado um grupo especial para atuar nessa área. Felizmente nós recebemos uma sinalização positiva para estes pedidos e agora estamos aguardando”, disse o promotor.

Atualmente a Vara de Execuções Penais conta com apenas um promotor, Elói Pereira, e um juiz, José Vidal de Freitas Filho. A Casa de Custódia de Teresina é um símbolo da superlotação no estado. O local, que foi criado com capacidade para receber 340 presos, abriga atualmente mais 750 detentos.

Fonte: Portal Az 

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