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MPF/PI pede multa milionária e suspensão de vendas da Claro

08/07/2011 |
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Ação do procurador Kelston Lages é semelhante as movidas contra Oi e Tim por conta de problemas na telefonia.

O novo alvo de ação do Ministério Público Federal no Piauí foi a operadora de telefonia celular Claro. Nesta sexta-feira (8), o MPF/PI anunciou ter ajuizado ação com pedido de multa de R$ 50 milhões por dano moral coletivo em razão de má qualidade no serviço prestado aos piauienses, além da suspensão da venda de novas linhas até que sejam instalados equipamentos que deêm conta da demanda.

Thiago Amaral/Cidadeverde.com

Por motivos semelhantes, Oi e Tim já haviam sofrido ação com pedido multa de R$ 100 milhões e suspensão da venda de novas linhas caso mantidos os problemas de suporte ao sistema. Todas as três ações foram movidas pelo procurador da República Kelston Lages.

Ação contra a Claro teve como base relatório da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel - que apontou problemas para se efetuar e receber chamadas. O sistema apresentava mensagens como "rede ocupada" ou "indisponível" ou "caixa postal", além de interrupções abruptas de chamadas.

O relatório também cita que a Claro não teria ampliado sua rede de acesso em Luzilândia, Barras, Valença, União e Teresina, municípios de maior tráfego, além de não armazenar os dados hora a hora do tráfego. A multa pedida para cada celular vendido sem que tais problemas sejam resolvidos é de R$ 100 mil.

A Anatel também foi acionada para exercer seu poder de polícia e intensificar a fiscalização da telefonia móvel no Piauí.

O Cidadeverde.com já procurou a Claro, que deve se posicionar sobre o assunto ainda hoje.

Da Redação
redacao@cidadeverde.com

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