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Marcus Vinícius volta a endurecer o tom contra faculdades de Direito

08/07/2011 |
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À exceção da Universidade Federal do Piauí (UFPI), que ficou em 7º lugar dentre as federais de todo o país frente ao Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as particulares seguiram o bonde vexatório da maioria em todo o território nacional com desempenhos aquém do que propagandeiam.

Em recente matéria publicada pelo Portal AZ, no último dia 24 de junho, o secretário geral do Conselho Federal da OAB, disse que 92% das faculdades de direito do nosso país deveriam ser fechadas e chegou a criticar o MEC.

“A OAB deu parecer contrário ao funcionamento de 92% das faculdades de direito do nosso país. Infelizmente, o MEC aprova a existência deles. Temos feito contato com o MEC para que possamos fazer uma parceria no sentido do fechamento dos cursos de péssima qualidade”, alertara.

As informações que também foram publicadas no Correio Braziliense, eram fruto de uma audiência pública ocorrida na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados justamente para se discutir a pertinência do Exame da Ordem. Quando publicadas no Portal AZ, porém, o advogado procurou usar um tom mais ameno em relação ao Piauí, ao dizer que não se referia às faculdades piauienses.

Pois bem, o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, - deixando de lado qualquer tom político - anunciou que está estudando uma maneira de punir as faculdades que não obtiveram um bom desempenho, e estabelecer uma forma de acompanhamento das demais, que não atingiram números tão aberrantes, mas que se não foram acompanhadas podem definhar na qualidade do ensino oferecido.

No Piauí, segundo dados da OAB, foram três instituições que não aprovaram um aluno no Exame. São elas, Christus Faculdade do Piauí - (Chrisfapi), Faculdade de Tecnologia do Piauí (Fatepi), Instituto de Educação Superior Raimundo.

Diante do quadro escabroso, Marcus Vinícius voltou a dizer que “o aluno não pode ser o único culpado” e que a “OAB está cumprindo a sua parte e vai tomar providências em relação às faculdades”.

Sustentou ainda que “o advogado lida com liberdade e bens patrimoniais dos cidadãos” e por conta disso, “espera-se que saiba ao menos redigir uma petição ou iniciar um processo”.

 

Portal AZ

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