Wesley Gonçalves de Deus (PTB) venceu as eleições com o apoio do seu tio, ex-prefeito Gilmar Francisco de Deus, preso desde o dia 10 de abril acusado de crimes administrativos.
JOSÉ MARIA BARROS, DO GP1
Em sessão judiciária ordinária prevista para a próxima segunda-feira, 16 de junho, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) julga recurso interposto pelo Ministério Público Eleitoral, contra decisão em primeiro grau negando a cassação do mandato do prefeito de Aroeiras do Itaim, Wesley Gonçalves de Deus (PTB) e do vice-prefeito Francisco de Assis Macedo Filho (PPS).
Os dois foram acusados pelo Ministério Público Eleitoral de abuso de poder econômico, de poder político/autoridade e captação ilícita de sufrágio, a popular compra de votos.
A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo foi julgada improcedente pelo juiz da 10ª Zona Eleitoral de Picos e, o Ministério Público Eleitoral ingressou junto ao TRE com pedido de reforma da decisão.
Insatisfeita com o resultado do julgamento da ação, a coligação “A mudança que o povo quer e precisa”, formada pelos partidos do PSB, PMDB, PCdoB, PTC e PSDB, também ingressou com recurso solicitando a reforma da decisão em primeiro grau.
O relator do processo é o desembargador Joaquim Dias de Santana Filho. Como representantes dos recorrentes atuarão os advogados Brunno Gomes Oliveira de Morais e Willlian Guimarães. Na defesa do prefeito Wesley Gonçalves e do vice Francisco de Assis está o advogado Uanderson Ferreira da Silva.
Eleição
Com o apoio do seu tio, ex-prefeito Gilmar Francisco de Deus (PTB), Wesley Gonçalves de Deus (PTB) venceu as eleições para prefeito de Aroeiras do Itaim com 1.372 votos, o equivalente a 51,02% dos votos válidos. Ele concorreu pela coligação “Unidos pelo bem do povo”, formada pelos partidos do PTB/PP/PR/PPS/PRTB.
O segundo colocado foi Francisco Salustiano de Sousa, conhecido como Chico Salu (PSB), que obteve 1.317 votos, percentual de 48,98% dos votos válidos. Ele disputou o pleito pela coligação “A mudança que o povo quer e precisa”, que é composta pelos partidos do PSB, PT, PMDB, PTC, PSDB e PCdoB.