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Funcionários do Samu de Bocaina diz que prefeitura não paga salários há dois meses

Salários dos funcionários do Samu estão atrasados dois meses e incluindo parte do 13º salário de dezembro

09/01/2015 | Edivan Araujo
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Os funcionário do Samu da cidade de Bocaina procuram a redação do AgoraED para denunciar a prefeitura pela falta de pagamentos dos seus salários que estão atrasados dois meses apesar do Ministério da Saúde ter repassado os valores, e parte do 13º salário que também está em atraso, além das péssimas condições de trabalhos.

Segundo dois funcionários que pediram para que seus nomes não fossem revelados por que ambos estão sofrendo retaliação por parte do prefeito do município José Luis Barros (PTB), os mesmos disseram que depois do mês de novembro os mesmos vêm sofrendo perseguição política por que alguns dos funcionários não terem votados em candidatos apoiados pelo gestor, com isso, uma das formas encontrada foi não fazer o pagamento de salário.

Outra denuncia feita pelos funcionários que nem papel higiene tem nos banheiros, os mesmo para fazerem suas necessidades usam papel toalha, e que as telefonistas estão trabalhando em plantões de 24h por 48h quando deveria trabalhar 24h por 72h conforme a lei.

Ainda segundo os denunciantes, a prefeitura tentou fazer um teste seletivo para a contratação de profissionais alegando que os que estão atuando lá não são qualificados, mais que no mesmo dia cancelou o teste por orientação jurídica, já que muitos dos funcionários que trabalham no Samu já estão lá a mais de quatro anos, e que todos eles fizerem cursos para os cargos onde trabalham.

Perguntado pela reportagem sobre o serviço de atendimento, os mesmos disseram que o Samu continua funcionando e os funcionários estão trabalhando normalmente, por que uma das determinações da lei que por se tratar de serviço essencial como a saúde não pode parar, mas que ambos estão indo da delegacia regional de Picos fazer um boletim de ocorrência contra a prefeitura pelo não pagamento de seus salários que estão atrasados.

“No Samu de Bocaina temos pessoas que são casadas e estão sem receber salários, será que nossa família não precisa comer”, disse um dos funcionários revoltados com situação.

Imagem:Ilustração

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