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Governo retoma ações da Saúde com débitos de R$ 200 milhões

O secretário de Saúde, Francisco Costa (foto), informou que estão retomando a regularidade no funcionamento dos hospitais da capital e do interior.

07/02/2015 | Edivan Araujo
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Com cinco meses sem repasses para as unidades de saúde do interior, as cirurgias e atendimentos foram paralisadas e agora estão sendo retomadas pela Secretaria de Saúde do Estado. Para otimizar os serviços são necessários imediatamente o aporte de R$ 50 milhões. Mas os débitos acumulados por falta de pagamento, com insumos e fornecedores chegam a R$ 200 milhões.

O secretário de Saúde, Francisco Costa (foto), informou que estão retomando a regularidade no funcionamento dos hospitais da capital e do interior. As cirurgias e os atendimentos estão sendo normalizadas. Ele disse que em Parnaíba, por exemplo, tinha uma fila de espera para cirurgias de mais de 68 pacientes, e, devido as medidas adotadas, já conseguiu reduzir para 25 pacientes.
“Estamos atuando de forma para dar eficiência e otimizar os serviços. Tínhamos situações onde os profissionais não estavam realizando os procedimentos por falta de insumos. Fizemos uma convocação de todos e reforçamos as escalas de atendimento. Estamos trabalhando com recursos próprios, porque não tem aporte de recursos do Ministério da Saúde, que está sem orçamento.”, explicou o secretário.

Segundo Francisco Costa, a proposta firmada com a decretação da emergência na área de Saúde do Estado é cumprir a programação e de acordo com a conclusão do que está sendo feito, o Ministério pode mandar os recursos. “Por exemplo, no Hospital da Polícia Militar houve um aumento no repasse mensal de R$ 60 mil para R$ 100 mil. São recursos extras que estão sendo repassados. Mas quanto a situação de emergência ainda não foi repassado, porque não tem recursos disponíveis no Ministério para desembolso.”, adiantou.

O governo trabalha para conseguir mais liberações, para isso foram levantadas as situações de atendimentos e cirurgias nos pólos de saúde. Segundo os dados da comissão, serão necessários R$ 50 milhões para regularizar as cirurgias e atendimentos nas unidades de saúde do Estado.

“Temos recursos que não estavam sendo utilizados. Por exemplo, tínhamos R$ 3 milhões para cirurgias de catarata na capital e no interior. Mas tinha problema de gestão. Os recursos não foram utilizados. Temos que levantar a situação, redimensionar e agilizar estes atendimentos.”, informou o secretário de Saúde.

Ele disse que tinha também R$ 2 milhões para atender a fila de espera para as cirurgias eletivas no Hospital Infantil. Agora, dá para fazer com mais agilidade. No entanto, o secretário confirmou uma divida acumula de mais de R$ 200 milhões e tem que solucionar débitos com o co-financiamento dos municípios que somam mais de R$ 17 milhões, porque foram mais de cinco meses sem o repasse para financiar o funcionamento dos hospitais no interior.

Ainda tem R$ 60 milhões em atraso com convênios e dívidas com fornecedores. “Outras dívidas estão sendo levantadas em contratos e outros débitos. Uma comissão ainda está levantando o montante. Neste momento, estamos trabalhando a despesa do ano. Estamos executando janeiro e pedimos paciências aos credores para concluir este levantamento e podermos parcelar as dívidas para não comprometer o ano de 2015.”, finalizou Francisco Costa.

Fonte: Portal Az 

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