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Futuro secretário de mineração afirma que Piauí é um estado rico em produtos da área

No começo da entrevista o secretário foi indagado do porque que o ápice da mineração foi em 2008 e de lá para cá deu uma desacelerada.

11/02/2015 | Edivan Araujo
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Na manhã desta quarta-feira (11), o programa Bom Dia Meio Norte recebeu em seus estúdios o Luiz Coelho, futuro Secretário Estadual de Mineração, e ex-prefeito da cidade de Paulistana. No começo da entrevista o secretário foi indagado do porque que o ápice da mineração foi em 2008 e de lá para cá deu uma desacelerada.  

“A mineração começou bem, o problema é que ela envolve uma série de fatores internos, como por exemplo, esse minério existe desde o tempo que o mundo existe, mas não era viável porque precisava de alguma tecnologia nova para fazer com que fosse jogado no mercado. E entre hoje, o fator mais importante na mineração, é a Transnordestina porque ela vai fazer com que esse produto chegue no Porto, porque ninguém vai transportar minério de ferro em cima de caminhão, agora os outros minérios podem ser transportados de avião, como o ouro. Nunca houve uma sessão de continuidade, o processo está acontecendo a mais de 10 anos, só que isso envolve pesquisas que não são pesquisas baratas, tem que saber para que esse produto serve, e tudo isso leva tempo e quem faz isso são as empresas particulares o governo apenas oferece que naquela região exista ambiente favorável”, afirmou.

Sobre como está a exploração e as obras atualmente, o futuro secretário destacou. “Ja está tudo codificado, todo mundo já sabe o que que tem, o que está faltando agora é a via de escoamento da produção. Hoje nós temos ai ao longo do trecho entre as cidades de Eliseu Martins e Paulistana 800 homens trabalhando, a obra está a todo vapor. O governador conversou comigo para ver o momento que os trilhos entra no Piauí para fazer um evento, então isso está acontecendo, a obra não esta parada”, declarou.

Ao ser indagado sobre os principais produtos que existem no Estado, Luiz Coelho afirmou. “ Ferro, ouro, fosfato, níquel, calcário tanto para correção de solo como para fabricação de cimento, o Piauí é um estado que foi abençoado com isso. Tudo isso tem que ser transformado em negócio para o Estado, e o Piauí tem que ganhar com isso porque precisamos sair, melhorar o seu PIB e é preciso que tudo isso aconteça”, finalizou.

Fonte: Meio Norte

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