Matéria / Polícia

Civil conclui inquérito do homicídio de Diego Barbosa

Para o delegado Madson Oliveira está certo que o autor é o jovem Ítalo Quênio, mais conhecido por "Novinho".

19/05/2015 | Edivan Araujo
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A Polícia Civil de Picos entregou ao Ministério Público a conclusão do inquérito do caso Diego Barbosa, jovem que foi assassinado no último dia 13 de abril, no bairro DNER, no bar do Pelado.

Segundo informações do delegado Madson Oliveira, suas testemunhas foram de extrema importância para elucidar o crime. Ele informou que elas foram enfáticas ao indicarem o Ítalo Quênio, mais conhecido como “Novinho”, como o autor do homicídio.

“A Polícia Civil procurou se empenhar nesse caso, principalmente por ser um crime contra a vida. O Diego Barbosa foi assassinado no dia 13 de abril e desde então investigamos autoria e materialidade do crime. Conseguimos demonstrar a autoria e a materialidade, a materialidade através do exame cadavérico e a autoria através de provas testemunhais, principalmente de duas que lá estavam. Estas apontaram o Ítalo Quênio como autor do crime. Ele se encontrava no local do crime. Ao final do inquérito chegamos à conclusão de que o homicídio se tornou qualificado, na opinião desta autoridade policial, em razão da futilidade do crime. Segundo as testemunhas, a vítima desferiu leves tapas no peito do autor e ele se irritou e isso oportunizou o crime, elevado ao alto grau de embriaguez que eles estavam”, declarou o delegado.

“Novinho” foi preso ainda durante as investigações, após pedido de prisão preventiva por parte da Polícia Civil. Em depoimento ao delegado, ele negou a autoria do crime. Alegou que antes da morte de Diego, ele ausentou-se do local.

“Foram apresentadas provas robustas de que ele é autor do crime. Quando foi escutado ele negou a autoria. Confirmou que estava no bar, mas que saiu momentos antes do homicídio acontecer. Só que é uma versão destoante das que foram apresentadas pelas testemunhas. Ambas afirmaram categoricamente a autoria do crime pelo Novinho”, disse ele.

Madson Oliveira afirmou que o inquérito foi entregue ao Ministério Público e ele acredita que nos próximos dias o MP fará a denúncia do homicídio. No entender do delegado, trata-se de um crime qualificado, cometido por motivo torpe.

“Se o promotor achar conveniente, ele irá ofertar a denúncia. Se não, pedirá algumas diligências que achar conveniente para formular sua opinião sobre o crime”, finalizou.

Fonte: Grande Picos

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